SAÚDE PEDIÁTRICA

Morre terceiro bebê internado na UTI Neonatal da Maternidade de Campinas

Segundo a Prefeitura de Campinas, a causa da morte será investigada, para que saiba se está relacionada ou não com o surto de gastroenterite

Do Correio.com
24/02/2023 às 18:28.
Atualizado em 24/02/2023 às 18:37

Hospital Maternidade de Campinas (Alessandro Torres)

A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou na tarde desta sexta-feira (24) a terceira morte de um bebê que estava internado na UTI Neonatal da Maternidade de Campinas. 

Segundo a Prefeitura de Campinas, a causa da morte será investigada, para que saiba se está relacionada ou não com o surto de gastroenterite (diarreia), que já foi controlado. O motivo da morte de outros dois bebês também está em investigação pelas autoridades sanitárias.

Em 16 de fevereiro, o Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) interditou a UTI Neonatal da Maternidade. A medida ocorreu por conta do número insuficiente de profissionais para atendimento dos bebês, situação identificada e com autos de infração para a entidade desde o final de 2022. A unidade está autorizada a funcionar com 20 leitos

De acordo com a Administração, várias medidas estão sendo adotadas pelas autoridades sanitárias  e um Plano de Contingência para enfrentamento e contenção do surto foi exigido pelo departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) e implantado pelo hospital.

A Secretaria de Saúde está transferindo para o Caism e para a PUC as gestantes com risco de parto prematuro para que, ao nascerem, os bebês sejam internados nas UTIs destes hospitais. 

Situação dos leitos em Campinas

De acordo com a Prefeitura de Campinas, a cidade dispõe de 35 leitos de UTI neonatal na Maternidade e no Hospital da PUC. 

A Secretaria Municipal de Saúde tem monitorado a questão na Maternidade de Campinas e está em negociação para manter o quantitativo de leitos necessários para garantir o acesso a todas as gestantes e seus bebês.

A reforma nos leitos neonatais do Caism da Unicamp ocorre desde o segundo semestre de 2021 e tem sobrecarregado os leitos municipais. No ano de 2022, o Caism fez 5,5% dos partos de Campinas. A Secretaria de Saúde de Campinas está em contato com a Secretaria de Estado em busca de uma solução, por meio da Diretoria Regional de Saúde 7 (DRS-7), até o momento sem êxito.

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