CENSURA

Polícia fecha jornal da Irmandade Muçulmana

A polícia apreendeu material e documentações e lacrou a entrada da sede do Al Hurreya wal Adal

France Press
25/09/2013 às 09:51.
Atualizado em 25/04/2022 às 01:49

As forças de segurança egípcias fecharam as instalações do jornal da Irmandade Muçulmana, confraria à qual pertence o presidente Mohamed Mursi destituído pelo exército, afirmou nesta quarta-feira (25) o site oficial do movimento islamita. A polícia apreendeu material e documentações e lacrou a entrada da sede do Al Hurreya wal Adala, confirmaram os jornaistas em um comunicado. "Nós, jornalistas do Al Hurreya wal Adala, condenamos o fechamento da sede do jornal por parte das forças do golpe de Estado", afirmam os jornalistas, referindo-se às novas autoridades estabelecidas pelo exército depois da destituição e prisão de Mursi em 3 de julho. O fechamento das dependências do jornal acontece dois dias depois que um tribunal ordenou a proibição de todas as atividades da Irmandade Muçulmana e dos grupos ligados a ela. Nas últimas semanas, as autoridades reprimira, geralmente de forma violenta, as manifestações que pediam a volta de Mursi. Veja também Justiça: Irmandade Muçulmana está proibida Organização egípcia vem promovendo protestos no País desde a queda do presidente Mohamed Mursi Exército egípicio inicia operação contra islamitas A agência oficial Mena informou que um comandante da polícia egípcia faleceu na operação Ministro egípcio escapa ileso de atentado no Cairo Mohammed Ibrahim é acusado de ser um dos artífices da violenta repressão contra os partidários de Mursi Mursi vai ser julgado por incitação ao assassinato Presidente deposto deverá responder pela morte de pelo menos sete manifestantes em manifestações Justiça adia julgamentos por motivos de segurança Três líderes da Irmandade Muçulmana e Hosni Mubarak podem ser condenados à pena de morte Simpatizantes de Mursi convocam novos protestos Convocação de protestos é um teste para a capacidade da Irmandade Muçulmana de mobilizar bases Egito prende suspeitos ligados à Irmandade Muçulmana Depois do golpe de Estado que derrubou Mursi, a justiça emitiu quase 300 pedidos de captura Irmandade Muçulmana nomeia novo chefe Ezzat, de 69 anos e médico, esteve detido várias vezes, junto a Badie, nos anos sessenta e setenta

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