VENEZUELA

Sindicato denuncia agressões a 31 jornalistas

Correspondente da rede CNN teve câmeras, equipamentos de transmissão e telefones roubados

France Presse
faleconosco@rac.com.br
20/02/2014 às 07:42.
Atualizado em 24/04/2022 às 17:18

Pelo menos 31 jornalistas foram "reprimidos, detidos e roubados" por efetivos das forças da ordem e por desconhecidos, durante os protestos contra o governo venezuelano nas últimas duas semanas, denunciou o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP), em nota divulgada nesta quarta-feira (20). "Os ataques por parte de organismos de segurança, policiais e militares, e de pessoas armadas contra jornalistas aumentaram nos últimos três dias (...) durante a cobertura dos protestos", informou o SNTP. As agressões a jornalistas da imprensa local e internacional foram registrados, principalmente, na capital, Caracas, e nos estados Zulia, Bolívar e Apure, acrescentou o informe do SNTP. "Os ataques contra os comunicadores sociais são cada vez mais violentos, destacando-se as ameaças com armas de fogo", declarou o secretário-geral do SNTP, Marco Ruiz. Na terça, "o correspondente da rede CNN International foi roubado por homens motorizados armados. Os agressores carregaram as câmeras, equipamentos de transmissão e os telefones do jornalista", denunciou o SNTP em seu relatório. Durante os protestos, as equipes de vídeo das agências de notícias Associated Press (AP) e Agence France-Presse (AFP) também foram roubadas. Um repórter do jornal "Panorama", de Zulia (oeste), foi "perseguido" por policiais , que o "arrastaram pelo chão para roubar sua câmera fotográfica". Em Bolívar, "pessoas armadas identificadas com o governo" roubaram dois jornalistas. Em Apure, "militantes governistas agrediram dois repórteres", acrescentou o sindicato. O SNTP pediu ao ministro venezuelano do Interior, Miguel Rodríguez, e à militar Guarda Nacional Bolivariana "que faça circular instruções para que se proteja e se garanta a integridade dos jornalistas". Veja também Morre miss baleada em manifestação na Venezuela Com a morte da miss, sobe para quatro o número de mortos nos protestos na Venezuela Líder da oposição na Venezuela se entrega à polícia Leopoldo López, dirigente do Partido Vontade Popular, foi preso por causa dos protestos da semana passada

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