MP define repasse de verba do caso Shell para pesquisa
A definição das entidades e da verba teve como parâmetro o trabalho feito em pesquisa, prevenção e tratamento de vítimas da contaminação e desastres ambientais
Reunião do Ministério Público do Trabalho define valores a serem pagos a insituições como indenização por atuação no caso Shell/Basf (Adriana Leite/AAN)
O Ministério Público do Trabalho (MPT) definiu os valores que serão destinados a cinco instituições que fazem pesquisa, prevenção e tratamento de vítimas de contaminação e desastres ambientais. O MP analisou 52 projetos. O valor destinado nessa etapa chega a R$ 96 milhões. Os recursos são provenientes da indenização por danos morais coletivos, com valor total de R$ 200 milhões, pagos pelas empresas Raízen Combustíveis S/A (antiga Shell) e Basf S/A, em Paulínia. O acordo assinado em 2013 com as empresas refere-se a um processo movido pelo MPT de Campinas sobre a contaminação do meio ambiente e de trabalhadores em uma fábrica de agrotóxicos no município de Paulínia, desde a década de 1970 até 2002. O Centro Boldrini irá receber R$ 19,36 milhões. O Hospital do Câncer de Barretos, R$ 69,96 milhões. A Fiocruz Pernambuco ficará com R$ 1,5 milhão e a Fiocruz nacional, R$ 3,6 milhões. A Federal da Bahia e o Fundacentro receberão R$ 1,51 milhão. A Fiocruz Rio de Janeiro vai receber R$ 3,6 milhões. Veja também Caso Shell: MPT e sindicatos buscam três ex-funcionários Outros 1.065 ex-trabalhadores já começaram a receber suas indenizações e o convênio médico Caso Shell: audiência final oficializa acordo de indenização Oficialização do acordo de ex-funcionários da Shell e Basf, de Paulínia, e empresas será 2ª, em Brasília Caso Shell: trabalhadores aprovam acordo sobre indenização Acordo foi aprovado em assembleia por unanimidade pelos ex-funcionários da Shell e Basf
