Complexo Penitenciário de Hortolândia adere à paralisação que teve início em todo estado; em Campinas protestos começaram há 15 dias quando dois agentes foram vítimas de atentados
Agentes penitenciários cruzaram os braços na manhã desta segunda-feira no CDP de Hortolândia (Alenita Ramirez/AAN)
Ao menos 23 unidades prisionais das 160 no Estado de São Paulo aderiram à greve dos agentes penitenciários no primeiro dia do movimento, realizado nesta segunda-feira (20). Em Campinas, as seis unidades do complexo aderiram à paralisação. O sindicato da categoria quer que o Estado volte atrás da decisão de punir 32 agentes lotados nos CDPs de Jundiaí e de Franca, além da Penitenciária de Iperó. Segundo sindicalistas, o primeiro dia de greve está tranquilo e não enfrentaram qualquer tipo de repressão policial ou ordem para voltar ao trabalho. Foram liberados para continuar em funcionamento apenas os serviços considerados como essenciais para a manutenção da ordem nas unidades prisionais, como alimentação, saúde e liberdade de presos com alvará de soltura. Os demais serviços está suspensos como a visita dos familiares dos detentos. Na próxima terça-feira os sindicatos que representam a categoria tentarão iniciar as negociações com a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado (SAP) de São Paulo. Em Campinas, as paralisações e protestos começaram há 15 dias, depois de dois atentados contra agentes do Complexo. Em um dos ataques, um servidor foi morto, semana passada. E o clima de tensão só aumenta. Leia Mais Cenário de tensão leva pânico à região do CDP Agente penitenciário é morto a tiros na Anhanguera Agente penitenciário é alvo de vários disparos em Hortolândia