PIRACICABA

Zoonoses encontra morcego com vírus da raiva

Animal contaminado foi encontrado morto por morador em rua do bairro Cidade Alta

Da redação
igpaulista@rac.com.br
04/07/2013 às 21:52.
Atualizado em 25/04/2022 às 09:48

Mais um morcego contaminado com o vírus da raiva foi recolhido pelo Centro de Zoonoses de Piracicaba. É o oitavo caso identificado no município, neste ano. Um morador encontrou o morcego caído morto na via pública, no bairro Cidade Alta. Trata-se de um animal de hábito frugívoro, sendo o mesmo da espécie Artibeus lituratus.

No ano passado, foi recolhido no mesmo bairro, um morcego positivo da mesma espécie, também encontrado na via pública por um morador. A bióloga do CCZ, Regina Lex, explicou que vem aumentando o número de chamadas de pessoas que encontram animais nas ruas. “É muito importante do ponto de vista de saúde pública, pois mostra a conscientização da população sobre o risco de contaminação do vírus da raiva. É o resultado satisfatório do trabalho do Centro de Zoonoses sobre o monitoramento e prevenção da raiva no município”.

Em comparação com o ano passado, os casos positivos diminuíram, pois nesse mesmo período, de 2012, já eram 19 animais com diagnóstico positivo.

Embora tenham a sua grande importância ecológica no ambiente em que vivem, os morcegos, independentemente da espécie, podem ser portadores do vírus da raiva. A transmissão pode acontecer por acidente, ao homem e outros animais, como cães e gatos, quando caem no chão e são tocados por eles.

Vacinação

Por isso, é tão importante e necessária a vacinação anual contra a raiva de cães e gatos, pois a probabilidade de contato e transmissão do vírus entre os morcegos e esses animais é grande, embora sejam os morcegos urbanos, animais totalmente inofensivos quando não são ameaçados, ocorrendo a agressão (mordida), somente quando são ameaçados ou acuados.

O Centro de Zoonoses solicita que morcegos encontrados caídos, vivos ou mortos, sejam encaminhados para investigação. Este procedimento é essencial para um bom trabalho de vigilância passiva do vírus da raiva, pois mostra a conscientização das pessoas quanto à importância de notificação e envio de amostras para serem analisadas para possíveis diagnósticos positivos e um consequente e necessário trabalho preventivo na área de ocorrência de circulação de vírus.

“Lembramos que só recolhemos para investigação, animais suspeitos de estarem doentes, ou seja, animais caídos no chão, nas residências ou ruas ou animais voando dentro de imóveis. Os morcegos que estejam em condições normais, de acordo com o hábito da espécie, não são recolhidos”, completou a bióloga.

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