Yoani Sánchez 1
Vera Pessagno Bréscia
Psicóloga, Campinas
A visita da blogueira Yoani Sánchez ao Brasil mobilizou opiniões de apoio e protestos de todo tipo. Foi simplesmente ridícula a fúria com que certas pessoas, que se diziam representantes de “movimentos sociais”, proporcionaram à visitante cubana, como se ela fosse uma ameaça ao nosso País. Na verdade, essa blogueira é hoje considerada uma espécie de símbolo de uma causa que a cada dia se torna mais forte, conquistando mais notoriedade internacional e até sendo comparada a outra figura símbolo de uma grande mudança que foi Nelson Mandela para a África do Sul.
Yoani Sánchez 2
José Ricardo Borges das Neves
Autônomo, Campinas
É incrível a falta de educação desses pseudocomunistas brasileiros. Chegaram ao poder “chorando” e gritando serem vítimas da censura do governo militar, mas não perdem uma chance de tentar calar qualquer um que não fale suas besteiras decoradas. As manifestações (...) contra a menina cubana foram uma vergonha para o Brasil e pareceu mais uma tentativa de tirar de foco as denúncias do seu representante maior, que deixou de ser “Lulinha Paz e Amor” para voltar a ser o (...) de sempre, que está usando de tudo para não comentar sua incompetência na presidência. Não dá para parar de sentir vergonha com o PT no governo.
Passe escolar
Geraldo Furlani Júnior
Comerciante, Campinas
Minha filha ingressou na faculdade este ano e estou indo atrás de transporte. Entrei no site da Transurc para adquirir o bilhete de estudante, mas para a minha surpresa, universitário não é estudante para eles. Minha filha não é estudante, não é deficiente, não é idosa, tenho que pagar bilhete integral. Só aqui neste País. Fiquei surpreso, mas aqui deixo meus parabéns para o autor dessa proeza. Muito obrigado.
Som alto
Alberto Buscaglione
Economista, Campinas
Nao pude deixar de observar que no Correio do Leitor de 25/2, deste jornal, dois leitores escreveram cartas reclamando dos barulhos de carros que passam com som a todo volume. Então fui pesquisar e reparei que desde 2007 têm aparecido cartas sobre o mesmo assunto. São seis anos, com as autoridades totalmente imobilizadas quanto ao tema. Quem quiser ver é só procurar nos arquivos do jornal e, de algumas, eu posso até dar a data. Claro que com a melhoria de vida de grande parte da população, podendo comprar carros e motos, o percentual de “inconscientes” e “irresponsáveis” aumentou. Esses elementos não têm hora e muito menos bom-senso de abaixar o som para um nível aceitável, especialmente quando passam em frente a hospitais e escolas. (…) Isso é educação de base, que na realidade pouco existe, mas como diria alguém: “continuaremos na luta!”.
Papa
Roque Ehrhardt de Campos
Professor aposentado, Campinas
Quero cumprimentar este jornal pelo excelente artigo de Zeza Amaral, cujo texto sobre a renúncia do papa classifico como um dos melhores que foram escritos, inclusive de jornais internacionais. Não querer conscientizar-se do transcendental e dos fatos que cercam as instituições religiosas, atuação de nações em guerras ao longo da história, é querer ficar vivendo somente no porão, sem aspirações a subir no convés para enxergar a luz. Infelizmente, existe uma miopia (...) e ignorante de quem só examina o próprio umbigo, e está dentre aqueles que acreditam por exemplo que o homem não chegou à Lua — o que não vale a pena analisar, porém, é triste constatar isso.
Trânsito
Pedro Caracciolo
Executivo comercial, Campinas
Alguém precisa conscientizar (..) os “novos” e velhos motoristas também a ter uma educação no trânsito. O maior exemplo é que muitas vezes dá para fazer faixa dupla em determinadas ruas. A população precisa saber desses pequenos detalhes. Somente nesse exemplo, o trânsito já diminuiria em 50% . Podem reparar isso, a Emdec podia colocar placas nas ruas também. Passo tanto nervoso diariamente com essa situação que, se tivesse condição financeira, pagaria até um outdoor.
Sexto sentido
Nilze Goraieb Chati
Escritora, Campinas
Avisos indistintos, segredando nos nossos ouvidos, nos alertando constantemente, mudando nosso destino. Nós humanos, nessa complicada armadilha do mundo moderno, não conseguimos entender. Momentos de relaxamento provarão a existência dos estranhos avisos. Ocupados frente aos problemas e compromissos, no ritmo alucinante do tempo, esbarramos finalmente num complô de dúvidas e porquês: Sexto sentido existe nos mostrando o caminho a ser trilhado? Incógnita sobre o sexto sentido. Dentro do meu cérebro, são anjos nos avisando, nos livrando dos perigos do mundo, nos cuidando com carinho. Sexto Sentido? Não estamos sozinhos! Anjos... anjos nos guardando.
Ídolos
José Roberto Cândido Ferreira
Advogado, Campinas
Assistindo ao Esporte Espetacular, deu saudade de ver os ídolos que passaram por Campinas.
Antigamente tínhamos prazer de ver treinos do Guarani e Ponte Preta, pois eram jogadores que tinham carisma, eram reconhecidos em qualquer lugar que passavam, nos campos ou no supermercado, eram os nossos ídolos dos anos 70. Careca, Oscar, Zé Carlos, Polozzi, Renato, Juninho, Capitão, e muitos outros, que saudade... Éramos felizes e não sabíamos. Quando não era um era o outro que estava na final de um campeonato. E hoje está difícil de saber os nomes deles. O que mudou?
Violência
Luciano Pompeo da Silva
Corretor de imóveis, Campinas
Estamos chegando em um ponto que não dá mais para ficar sem fazer nada. Pessoas de bem, pais de família, avós, pessoas responsáveis estão morrendo (…) Em todo lugar, em todos os níveis e camadas sociais têm corrupção, drogas, violência. Quem tem dinheiro vai para um lugar “seguro”, condomínio, onde o vizinho do lado encomenda delivery de drogas, alguém que sabe dos riscos que estudou tudo o que a droga provoca e sabe tudo o que essa mesma droga causa na sociedade (...). O dinheiro não compra a vida daquela pessoa que se foi. Por incrível que pareça, a morte não tem preço, mas a nossa vida tem, vale uma pedra de crack, vale menos de R$ 10,00 na diferença de uma conta, e ai de quem ousar a se revoltar e não se vender aos poderosos. Onde vamos parar?
UTI
Alfredo de Almeida Vitali
Engenheiro de alimentos, Campinas
Campinas na UTI, com falência múltipla de órgãos estaduais e municipais, e o dr. (?) governador prescreve uma plástica teatral desviatória de atenção, que a manterá deteriorando na unidade e sem previsão de alta. Essa prática foi usada para alavancar sua reeleição com a criação dos Polos Regionais da Secretaria da Agricultura, deixando seus institutos de pesquisa à míngua. Os polos e os institutos permanecem na mesma UTI. A história se repete. Nada contra o teatro, mas há que se priorizar as ações. Vivos, Kafka e Dali sentiriam inveja dessas ideias luminosas. Cidadão de Campinas e órfão de “cor” política.