Washington se lembra da Ponte Preta com carinho

O bom filho sempre a casa torna. Quando está pela região de Campinas, o ídolo pontepretano Washington visita o Majestoso. Nesta quinta-feira (5), o agora vice-presidente de futebol do Caxias passou pelo estádio para encontrar o presidente Vanderlei Pereira. É claro que na conversa cordial também se falou um pouco de negócios.   “Também viemos aqui para conversar sobre futebol, sobre jogadores. Podemos fazer uma parceria para a Ponte Preta nos ajudar a disputar a Série C do Brasileiro e para que um destaque lá de Caxias possa vir futuramente vestir a camisa da Ponte Preta. Conversamos com o Gustavo, com o presidente e esperamos fazer esta parceria”, comentou o ex-centroavante, que foi presenteado com uma camisa nova da Macaca, claro, a nove.   Washington, um dos principais atacantes da história da Ponte, não esconde a alegria em estar no Moisés Lucarelli. “Quando passo por Campinas, é parada obrigatória, me sinto em casa aqui. Matar um pouquinho a saudade é sempre bom. Relembro os grandes momentos que tive na Ponte, visto a camisa e me orgulho. É arrepiante. É tanta história que construímos na cidade, no campo, com a torcida, que tenho muita saudade. Fico feliz de sempre ser bem recebido e saber que a história foi bem construída”, disse o ex-jogador, que relaciona o gol em dérbi e o último com a camisa da Macaca entre as lembranças que mais o emocionam.   E o Coração Valente não fala só da boca para fora, acompanha fielmente a Ponte. “Ano passado, quando a Ponte subiu para a 1ª divisão, postei nas redes sociais parabenizando o clube. Isto faz com que aquele vínculo não acabe.”   Pela Ponte, sua melhor temporada foi em 2001. No ano, o centroavante foi artilheiro do Paulistão (16 gols), da Copa do Brasil (12 gols) e o segundo maior goleador do Brasileirão (18 gols), atrás apenas de Romário. Além disso, foi convocado para a Seleção nas Eliminatórias para a Copa de 2002 e também para a Copa das Confederações. Foram dez jogos pelo Brasil e três gols marcados.   Na noite de quarta-feira (4), Washington acompanhou a derrota do Caxias por 3 a 0 para o Capivariano, na Arena Capivari, na estreia da Copa do Brasil. O vice-presidente de futebol acredita que apesar da dificuldade ainda há esperança para o Caxias no jogo de volta.   TIME   Depois da maratona de volta da estreia na Copa do Brasil — foram mais de 14 horas para chegar em Campinas na noite de quarta por conta de problema com voos —, o técnico Guto Ferreira comandou na tarde desta quinta treino focado na partida de sábado (7) contra o Mogi Mirim. O substituto de Renato Cajá, que cumprirá suspensão, não foi definido. O treinador deve mostrar a sua escolha no último trabalho antes da partida, na manhã desta sexta-feira (6).   O meia Adrianinho, o mais cotado para a vaga, disse que está pronto. “O jogo em Vilhena foi importante para ganhar mais ritmo. Já recuperei a forma e aguento os 90 minutos”, disse.   Quem retornou esta semana foi o atacante Rildo. O atleta, que desfalca a equipe por lesão há quatro jogos, tem feito trabalhos à parte ainda sem bola e a expectativa é de que em mais uma semana esteja pronto.