DECISÃO

Vôlei Amil vai em busca da reação contra o Osasco

O time de Campinas precisa vencer para, ao menos, adiar a definição da campeã paulista

Henrique Nunes
07/11/2012 às 09:55.
Atualizado em 26/04/2022 às 17:27

Mesmo após a derrota contundente de domingo (04/11) para o Sollys/Nestlé, com a Arena Amil lotada, técnico e jogadoras do Vôlei Amil ainda acreditam na possibilidade de reação da equipe nesta quarta-feira (07/11), às 20h30 (Sportv 2), em Osasco, pela segunda partida do playoff decisivo do Campeonato Paulista Feminino. E a razão é simples: as campineiras precisam dar tudo que podem dentro de quadra para ao menos adiar a definição da campeã para o próximo domingo (11/11), novamente na casa adversária.

Nesta terça-feira (06/11), no último treino antes do duelo, o técnico Zé Roberto voltou a reconhecer a superioridade da rival, mas acredita que suas comandadas poderiam ter dado mais trabalho na partida de domingo passado, vencida pelo Osasco por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/13 e 25/23, em 1h20, abrindo 1 a 0 na série melhor de três partidas. "A superioridade delas não significa que não poderíamos ter dificultado mais."

Para Zé Roberto, a evolução mostrada no terceiro set é justamente o caminho possível a fim de dificultar para as adversárias. "Erramos muito no começo, e erros que não cometemos em outras partidas. No terceiro set, impedimos que o Osasco criasse todas as suas jogadas e, mesmo perdendo, a diferença caiu para apenas dois pontos", avaliou. Questionado sobre se a falta de tranquilidade afetou o desempenho da equipe — Zé Roberto se irritou com erros de arbitragem —, o treinador prefere não polemizar: "O adversário é que estava tranquilo. Não acho que tenha sido esse o problema.”

Mesmo que o Vôlei Amil termine em 2º lugar, todos reforçam o discurso de que a recém-criada equipe, que disputa a sua primeira competição, está no caminho certo. Exemplo sempre lembrado pela comissão técnica é a evolução de jogadoras jovens como a ponteira Pri Daroit, de 20 anos. A atleta fez avaliação crítica, mas positiva, da equipe diante da maior força do vôlei nacional feminino. "Temos condições de vencer. Elas podem ser favoritas, mas se ganha na bola e nossa equipe está motivada", afirma.

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