Time de Campinas foi derrotado pela equipe de Osasco por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 25/16 e 25/20
O favoritismo foi confirmado e o Sollys/Nestlé passou pelo Vôlei Amil com facilidade. Na noite desta sexta-feira (15/03), em Campinas, a equipe de Osasco venceu por 3 sets a 0 (25/19, 25/16 e 25/20) e garantiu uma vaga na decisão da Superliga Feminina de Vôlei, já que havia vencido a primeira partida da semifinal por 3 sets a 1. O adversário da final será definido entre Unilever e Sesi. Na melhor de três, a Unilever tem a vantagem de 1 a 0 — o segundo jogo acontece neste sábado (16/03), a partir das 10h.
O Sollys/Nestlé passou pelo Vôlei Amil como um trator. Chegou a sua 12ª final consecutiva e vai defender o título. Em nenhum momento do confronto desta sexta foi ameaçado pelo adversário. As atletas do Sollys jogaram leves e soltas. A equipe de Campinas precisava da vitória para forçar o terceiro jogo, mas não conseguiu lidar com a pressão da partida.
Apesar de estar atuando em casa, com a Arena Amil lotada, o time campineiro sentiu na pele o favoritismo e a categoria do elenco de Osasco, que conta com boa parte da Seleção Brasileira.
No início da partida, o Sollys/Nestlé abriu cinco pontos de vantagem já no primeiro tempo técnico (8/3) e administrou, fechando o set com 25/19 no erro de recepção das campineiras no saque de Adenizia.
Na segunda parcial, José Roberto Guimarães colocou a levantadora campeã olímpica Fernandinha no lugar de Pri Heldes. Contudo, o enredo se repetiu e já na primeira parada técnica, o Sollys tinha cinco pontos de vantagem. Sem conseguir encaixar um bom saque para quebrar o passe do adversário e também com um baixo aproveitamento na defesa, o Vôlei Amil perdeu o segundo set por 25/16.
Na parcial decisiva, o Vôlei Amil tentou expressar uma reação, chegou a ficar dois pontos atrás apenas no placar, mas não teve jeito. O Sollys/Nestlé garantiu a vaga na final com 25/20.
Ao final da partida, as jogadoras da Amil fizeram questão de agradecer o apoio dos mais de 3.200 torcedores que lotaram a Arena Amil.
O técnico Zé Roberto não escondeu sua frustação com a eliminação da Superliga e também criticou o ranqueamento das atletas feito pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que permitiu a concentração de atletas de seleção brasileira numa mesma equipe.
“Fica a frustação destes últimos jogos de não termos jogado melhor. Acabamos aceitando o que o Osasco nos impôs. Contudo, enfrentamos basicamente a Seleção. A CBV precisa rever o ranqueamento e não permitir que um clube reúna quase todas as atletas de seleção, senão todo ano vai ser assim, Rio e Osasco na final”, afirmou.