Violência
Helga D'Ottaviano
Internauta
O que eu acho graça é que, em qualquer situação, o governo “cria” uma secretaria, uma comissão, um gabinete para resolver o problema. Não precisa, né, gente! Basta aplicar as leis existentes, coordenar as polícias Civil, Militar e Municipal (Guarda) para reprimir o crime. É impressionante como no Brasil, os governantes adoram uma burocracia e um “mise en scène”.
Violência 2
Amaury Frattini
Aposentado, Campinas
Lamentável o assassinato do engenheiro-agrônomo Sérgio José Lauandos Zakia ocorrido em Campinas. Pertencente a famílias ilustres de nossa cidade, em pleno vigor da vida, contribuía e muito para o progresso de nossa terra. Deixa o dr. Sérgio para a sua família e seus amigos muita dor e muita revolta pela forma como foi morto. Lemos no jornal que a polícia conseguiu identificar os acusados. O fato da prisão dos assassinos apaga o sentimento de impunidade. Quero parabenizar o trabalho de inteligência da Delegacia Seccional, dos investigadores do 13º Distrito, dos delegados dr. Rui Pegolo e dr. José Roberto Rocha Soares pelo trabalho efetuado.
Violência 3
Carmen Pimentel
Musicista e escritora, Campinas
Venho por meio deste precioso jornal fazer uma reclamação desesperada, que todos nós estamos conscientes, de uma realidade insuportável a respeito dos jovens menores e maiores de idade e assassinos que vemos nos noticiários. O menor de 18 anos não pode trabalhar, matar pode. Não estudam, são vândalos perigosos, basta ver as notícias. Fico com medo de sair às ruas. Hoje, não podemos nem retirar dinheiro de bancos, ir a shoppings, nem ao supermercado. Eles estão em toda a parte, matam sem piedade inocentes, roubam, estupram e não são presos, pois nossas leis são falhas. (...) Ninguém diz ou faz nada. Há que urgentemente se mudar as leis brasileiras. Estamos vivendo numa calamidade jamais vista.
Papa 1
Maria Nazareth Borges
Aposentada, Campinas
Pessoas que não têm nada a ver com a Igreja, porque nem pertencem à mesma, começam a fazer comentários que nada têm a ver com a renúncia de Bento XVI. Ao lado das explicações repletas de sabedoria de d. Airton, vemos os comentários de Barack Obama, Angela Merkel (chanceler alemã), Yona Metzger (grande rabino esquenaze de Israel), d. Murilo Krieger (arcebispo primaz do Brasil), todas respeitosas e, para coroar, de François Hollande (presidente francês): “não me cabe fazer comentários sobre essa decisão que pertence à Igreja. Não tenho que dizer se está correto. É uma decisão que reflete uma vontade que tem de ser respeitada”. Ah! se todas as pessoas fossem dignas assim...
Papa 2
Mário Sérgio Santos Rodrigues
Téc. em telecom., Campinas
Católicos, ortodoxos, pentecostais, umbandistas, espíritas, protestantes e evangélicos em geral, somos todos cristãos. A notícia da renúncia do papa no próximo dia 28, com certeza, chamou a atenção de todos nós, mesmo porque existe uma profecia de São Malaquias que trata do último papa e muitos acreditam que a profecia informa que o último papa é exatamente o sucessor de Bento XVI e que se chamaria papa Pedro II. Após várias teorias apocalípticas sobre o fim do mundo terem falhado, aparece mais uma para deixar todos atentos e preocupados. Vamos aguardar o desenrolar de mais uma teoria (...) estando sempre como espectadores que participam da ação e das cenas que envolvem os acontecimentos. Que tenhamos um final feliz.
Papa 3
Amyr Cantusio Jr.
Músico, Campinas
Há uma profecia medieval (sec. XI) sobre todos os papas que existiram e virão. Segundo ela, o penúltimo papa da lista é o Bento XVI. Após ele, São Malaquias, autor das profecias, disse que viria Pedro Romano, que fecharia o ciclo de papas e finalizaria o ciclo da humanidade em guerra, fenômenos naturais etc. Alude ainda à destruição de Roma e à mudança do Vaticano para outra sede. Interessante é que a lista de mais de 100 papas acaba com Pedro II. Por ordem, os quatro últimos papas do Apocalipse: João Paulo I (1978), João Paulo II (1978-2005), Bento XVI (2005-2013) e Pedro Romano que será chamado Papa Pedro II
Leitura
Adilson Roberto Gonçalves
Prof. universitário, Lorena
O texto de Duílio Battistoni Filho “O precursor da literatura infantil” (Opinião, 8/2) dialoga muito bem com o de Célia Farjallat (“Contos de fada”, Cidades, 7/2). O que motiva a criança a ler é o lúdico, a fantasia, a criação e a criatividade. Mesmo que haja opositores dizendo que a realidade não pode ser falseada, concordo com a querida escritora de que devemos deixar a criança viver sua infância. Um escritor sempre teve e terá a influência do que leu e ter ou não a primazia de “ser o primeiro” perde importância, desde que os devidos resgates históricos sejam feitos, como Duílio Battistoni fez. Os famosos irmãos Grimm teceram sua obra universal baseando-se na oralidade difundida entre o povo. Eles, magistralmente, deram forma ao que era solto e esparso e hoje ainda são vistos e revistos, como agora em uma moderna série de TV. Monteiro Lobato seguiu uma linha semelhante, resgatando parte do imaginário popular, especialmente do caboclo e do interior rural e, em função de questões históricas e oportunidades, teve maior permanência.
Idosos
Rui Amaral
Advogado, Campinas
Solidarizo-me com a sra. Sonia Ap. Levantezze Peccini com relação a sua queixa registrada nesta útil coluna Correio do Leitor, 7/2. Fiquei duplamente triste de saber do ocorrido com o sr. Américo Peccini, que teve que ir duas vezes a um banco (...) para provar que está vivo. Ocorre, como disse ela, que seu sogro tem 90 anos de idade, não se locomove mais sozinho e necessita de alguém para acompanhá-lo, que no caso foi a sua nora, dona Sônia. Disse duplamente porque além do absurdo saltar aos olhos, por se tratar de um grande desrespeito a um idoso, o sr. Américo Peccini ocupou por várias vezes o cargo de chefe de gabinete do presidente da Câmara Municipal de Campinas, inclusive quando eu fui presidente. Trata-se de uma pessoa que sempre foi solidária e sempre teve em mente servir ao próximo. Tenho certeza que, apesar dos percalços que passou, ele perdoou a gerente do banco, mas nós, amigos dele, tenho certeza são muitos, ficamos revoltados.
Renan Calheiros
Norberto Carlos Weinlich
Professor e consultor, Campinas
“A ética não é um objetivo em si mesmo. A ética é meio, não é fim” (Xeque-Mate, 4/2). Ficou muito vago o que o ‘ilustre’ senador, eleito pelos seus aliados à presidência do Senado, quis dizer com isso. A Ética, como ciência integrante do estudo da filosofia (teórica), propõe uma reflexão sobre a conduta moral de um cidadão no dia a dia (prática), em busca de sua conduta ideal, seja pessoal ou profissional. E nos parece que sua ficha, “muito limpa” — acusado que foi de ter despesas pessoais pagas por lobista de uma construtora e ter renunciado à presidência em 2007 para escapar à cassação —, não foi levada na devida conta por aqueles que votaram (corruptores) em um elemento decididamente comprovado como corrupto! De mãos atadas nos vemos, e chegamos à conclusão de que nem tudo que é legal é moral e nem tudo que é considerado moral é ético. (...)