CUIDADOS

Vida nova ao volante desgastado

Um original fica em torno de R$ 1 mil e o restaurado não custa mais que R$ 250

Sheila Vieira
30/03/2015 às 18:33.
Atualizado em 23/04/2022 às 18:35
Weber Ferreira da Silva, o Bidu da Volantes.com, loja especializada em volantes originais, esportivos, em couro ou resinas ( César Rodrigues/ AAN)

Weber Ferreira da Silva, o Bidu da Volantes.com, loja especializada em volantes originais, esportivos, em couro ou resinas ( César Rodrigues/ AAN)

É possível devolver o aspecto novo a volantes gastos pela ação do tempo ou pelo uso inadequado de produtos químicos. A recuperação é um bom negócio para o bolso do cliente e para o meio ambiente, já que a estrutura metálica não é descartada, explica Weber Ferreira da Silva, o Bidu da Volantes.com, loja especializada em volantes originais, esportivos, em couro ou resina.   Enquanto nas concessionárias um volante de sedã com airbag é comercializado pelo preço médio de R$ 1 mil, na empresa de recuperação à base de troca, o item é totalmente refeito com injeção de poliuretano em um serviço que vai custar ao proprietário de R$ 150,00 a R$ 250,00, variando conforme o modelo.   Material   De acordo com Bidu, o produto usado na reforma é o poliuretano (PU) injetado, mesmo material utilizado pelos fabricantes de volantes que fornecem o item para as montadoras equiparem os carros. O resultado é um produto restaurado com aspecto de original. Os modelos populares com airbag são recuperados por valores na faixa de R$ 150,00 a R$ 190,00.   “O volante novo de um EcoSport chega a R$ 1 mil e se for trazido aqui para reformar fica bem mais barato”, compara. Uma dica para conciliar preço e bom resultado na reforma, explica Bidu, é sempre optar pelo material injetado na estrutura metálica do item e não revestir a “carcaça” do volante por cima do material gasto. A maneira correta de recuperação melhora o aspecto estético e a durabilidade do item.   Execeção A Volantes.com informa que todos os volantes são restauráveis, exceto quando o carro se envolveu em acidente que danifique o formato e a resistência da estrutura. O item, em geral, tem 30 centímetros de diâmetro, pesa entre 1,5 a 2 quilos, e é feito em alumínio ou ferro, parte que recebe a injeção do poliuretano. “Não desentortamos ou reaproveitamos volantes com esse tipo de dano estrutural”, garante Bidu.   A recuperação do volante por desgaste está diretamente relacionada aos hábitos do condutor do automóvel. Fatores como a exposição ao sol associada à presença de resíduo de produto para mão e bloqueador solar diminuem a vida útil do poliuretano. A resistência do material sob essas condições cai para três, no máximo, cinco anos, um intervalo curto de vida quando comparado a veículos com mais de duas décadas de uso e volantes originais.   O método mais recomendado para a remoção de produtos que impregnam no volante é passar um pano úmido com sabão neutro.

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