Terceira faixa, que aumenta a capacidade de fluxo em mais de 30%, usa tecnologia inovadora
Via Anhanguera ganhou terceira faixa entre Americana e Limeira ( Divulgação)
A concessionária CCR AutoBAn, juntamente com a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), entregou, nesta quinta-feira (7), 16 km de novas faixas na Via Anhanguera, na altura das cidades de Americana e Limeira. Os trechos liberados são do km 128+000 ao 128+670 e km 140+000 ao 147+000 na pista sentido Norte (Interior) e do km 138+300 ao km 147+000 na pista sentido Sul (Capital). O investimento foi de R$ 28 milhões.A terceira faixa aumenta em 30% a capacidade de tráfego na região, que conta com um volume médio diário de 25 mil veículos por pista. O investimento na obra foi de 28 milhões de reais e beneficiará diretamente uma população de aproximadamente 450 mil habitantes dos municípios no entorno, além das diversas indústrias instaladas na região.Obras iniciadas A CCR AutoBAn inicia em maio a obra da terceira faixa do km 128+000 ao 147+000 nas pistas sentido Norte e Sul – subtrechos restantes, prevista para ser entregue em abril de 2016. A obra está orçada em 33,5 milhões de reais e irá gerar aproximadamente 200 empregos. A implantação das faixas adicionais da Rodovia Anhanguera contou uma nova tecnologia conhecida como 'mistura asfáltica morna' (MAM) que foi utilizada na execução da pavimentação asfáltica da obra. As 'misturas asfálticas mornas' são produzidas em temperaturas até 40°C mais baixas, o que gera reduções importantes no consumo de energia e na emissão de poluentes em obras de pavimentação. <iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/czddCP8tGaM" frameborder="0" allowfullscreen></iframe> Uso de pneus velhos A tecnologia foi utilizada em conjunto com o asfalto borracha, que reutiliza pneus velhos em sua composição. Estima-se que com a adoção da nova tecnologia nesta obra, deixaram de ser lançadas à atmosfera da região entre Limeira e Americana cerca de 13.000 kg de CO2e (dióxido de carbono equivalente) – 23% a menos em relação as emissões pelo método convencional. Também houve redução de 23% do consumo de combustível nas usinas e de 20% das emissões de Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs) prioritários. A usinagem feita em menores temperaturas também diminui o envelhecimento do ligante asfáltico por oxidação, podendo aumentar a vida útil do pavimento.