Deputados e Senadores analisam na próxima semana, na volta do recesso, 22 vetos presidenciais. Entre as propostas estão a da mudança no fator previdenciário a do reajuste dos servidores do Judiciário. Como a relação entre os parlamentares e a presidente Dilma Rousseff não anda nada boa, os interlocutores do governo querem ganhar tempo e protelar essas votações. Para derrubar um veto são necessários 257 votos na Câmara dos Deputados e 41 no Senado.Impactos financeirosAs propostas foram vetadas pela presidente Dilma Rousseff, em sua maioria, por gerar impacto financeiro. A tarefa de manter os vetos promete ser das mais difíceis devido à relação desgastada de Dilma e seus interlocutores com o Congresso. A presidente enfrenta a crise econômica e a política. Uma das estratégias do governo é pedir para os parlamentares apontarem de onde virá o dinheiro caso decidam derrubar os vetos. FraseÉ uma piada de mau gosto. Atualmente, são até 12 anos de cadeia, mas não há fiscalização e existe um grande risco de prescrição. (Deltan Dallagnol, procurador da República, sobre a punição para crimes de corrupção no País).Aquele abraçoO apresentador Fausto Silva usou o tradicional espaço de cumprimentos em seu programa, no último domingo, para mandar um abraço ao repórter Lauro Sampaio, do Correio Popular. A intenção certamente foi avisar que ele, Faustão, teve acesso à reportagem publicada no sábado pelo jornal, que cita uma grande lista de celebridades agraciadas por títulos da Câmara de Campinas — mas que nunca vieram pegar os “prêmios”. Faustão é uma delas.AgendaSegundo a Câmara, falta espaço na agenda das personalidades para receberem as comandas. Faustão foi agraciado em 2002 com o Título de Cidadão Campineiro. Resta saber se, agora, ele dará o ar da graça. Ou, ao menos, se mandará um abraço também para esta colunista.Com calmaO Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Unicamp quer discutir a proposta do governo estadual de criação de um policiamento comunitário, com base em um modelo já adotado no Japão e que o Estado pretende trazer para as universidades públicas paulistas. Segundo o DCE, até agora não houve nenhum contato para discutir a questão.Para todosO modelo prevê o policiamento do campus por um efetivo fixo da Polícia Militar, especialmente treinado para as atividades universitárias. De acordo com Cristovan Grazina, coordenador do DCE da Unicamp, a proposta enfrenta resistência. “Não queremos uma polícia diferente para nós, queremos uma polícia mais humanizada para toda a sociedade”, disse.Dois pesos...A Emdec se recusou a rebocar um carro recuperado pela polícia em uma calçada no Parque São Quirino no dia 20 de julho. Mas amarelinhos não hesitaram em multar e guinchar pelo menos três carros de atletas do Circuito da Longevidade, que aconteceu domingo no Taquaral. Os veículos estavam na calçada da Heitor Penteado. Os donos dos carros viram a ação e imploraram clemência, mas os agentes foram irredutíveis. Quem viu ficou com dó dos motoristas.E duas medidas...A questão dos guinchos, aliás, está se tornando cada vez mais problemática em Campinas. Ontem, foi justamente um caminhão-guincho que dividiu as atenções com o ex-prefeito Pedro Serafim na reunião que definiu sua filiação ao PRB, na Câmara. No fim do encontro, a Guarda Municipal teria mandado guinchar o carro de som do partido, que estava parado sobre a calçada de um estabelecimento comercial próximo. Quem foi a reunião, de tom festivo, pensando que a GM estava no local apenas para fazer a segurança do evento, não entendeu nada.