TEMPORAL

Ventania forte destelha creche de Paulínia

Unidade de ensino atende 114 crianças com idades entre três meses e quatro anos de idade

Da redação
igpaulista@rac.com.br
06/03/2013 às 22:58.
Atualizado em 26/04/2022 às 01:49

Chuva derruba teto de creche em Paulínia (Leandro Ferreira/AAN)

A forte chuva que atingiu Paulínia na tarde desta quarta-feira (6) provocou estragos na creche Felipe Macedo de Barros, na Avenida José Paulino, no bairro Jardim América. Hoje, as 114 crianças com idades entre três meses e quatro anos que ficam na unidade o dia todo estão sem aula "por medidas de segurança".

Parte do galpão ficou destelhado e o forro da unidade caiu, deixando as salas debaixo d'água. Entretanto, as crianças foram levadas para uma sala que não foi atingida e não se feriram.

Segundo a prefeitura, o temporal durou apenas 15 minutos, mas veio acompanhado de ventos de até 68km/h, o que levantou as telhas e permitiu a entrada de água no telhado, afetando a parte elétrica da unidade e deixando os telefones inativos. Por isso, os pais só ficaram sabendo do incidente ao chegarem ao local para buscar os filhos.

De acordo com o músico e publicitário Nino Fonseca, pai de um aluno de 1 ano e 2 meses, antes de ser adaptado para receber as crianças, o local abrigava uma granja, por isso as condições são precárias. "Eu não quero mais deixar meu filho aqui. Ele está aqui desde outubro e essa é a segunda vez que dá problema por causa da chuva. Eles tiraram as crianças de um local adequado, no centro da cidade, e trouxeram pra cá, onde não há a mínima estrutura" , disse o pai.

Hoje, as secretarias de Educação e de Obras e Defesa Civil devem finalizar a avaliação do prédio para resolver a situação causada pelos intempéries da natureza. Segundo nota da prefeitura, o espaço é amplo e adequado, foi todo reformado antes do funcionamento, em julho de 2012.

Segundo Juliana Bregalda, esposa de Fonseca, a parte mais afetada foi o vestiário das crianças. "Até o chuveiro caiu. Ainda bem que não tinha ninguém na hora" , informou. Juliana também contou que já viu até animais silvestres, como lagarto, rodeando a unidade.

A prefeitura rebateu informando que "o lugar é aberto e é vizinho de uma Área de Preservação Permanente (APP), que pode perfeitamente ocorrer o aparecimento de animais silvestres, sem causar qualquer risco às crianças" e justificou dizendo que o "problema é enfrentado nas cidades onde há um rápido crescimento populacional" . A reportagem esteve no local, mas não foi autorizada a entrar na creche para fazer fotos.

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