SANTA MARIA

Veja a coletiva dos delegados do caso da boate Kiss

Depois de ser recebido pela Justiça, o inquérito será encaminhado ao Ministério Público do RS

Agência Brasil
22/03/2013 às 14:37.
Atualizado em 25/04/2022 às 23:30
Boate Kiss, onde jovens morreram após incêndio (CEDOC)

Boate Kiss, onde jovens morreram após incêndio (CEDOC)

O inquérito policial sobre o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, será entregue à Justiça na tarde desta sexta-feira (22). O documento, produzido durante mais de 50 dias de investigação, vai apontar possíveis responsáveis pela morte de 241 pessoas e as circunstâncias em que ocorreu a tragédia, em 27 de janeiro deste ano, durante uma festa universitária. Uma entrevista coletiva está marcada para as 14h30, no campus da Universidade Federal de Santa Maria, quando serão apresentados os resultados da investigação.

Depois de ser recebido pela Justiça, o inquérito será encaminhado ao Ministério Público do Rio Grande do Sul. A expectativa é que os documentos cheguem às mãos dos promotores na segunda-feira (25). De acordo com a assessoria de imprensa do MP gaúcho, três promotores analisarão o inquérito sob as óticas criminal e cível. Um deles, o promotor Joel Dutra, informou que deve denunciar os responsáveis pelo incêndio por homicídio doloso qualificado – em que a pessoa assume o risco por sua atitude, mesmo sabendo que a conduta pode resultar em morte.

Devem ser denunciadas as quatro pessoas que foram presas: os proprietários da boate, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Hoffman, o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor Luciano Augusto Bonilha Leão. Na avaliação de Dutra, os proprietários e os dois músicos agiram sem se importar com a segurança do público. Segundo ele, em outra fase, agentes públicos, a prefeitura e o estado também poderão ser denunciados.

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