Vândalos barbarizam e escolas suspendem aulas
Paulínia e Sumaré registraram ocorrências de depredação e até furtos em unidades de ensino
Sala da Escola Estadual Parque dos Servidores, em Paulínia, foi depredada (Anderson Henrique Silva/Foto do leitor)
Duas escolas da região de Campinas foram alvo de vândalos no fim de semana e suspenderam as aulas de segunda-feira (18) para arrumar os estragos. Em Sumaré, a Prefeitura crê que o ataque no Jd. Nova Terra tem a ver com baile funk, que acontece em frente. Em Paulínia, uma estadual foi destruída e furtada.
A escola Eliana Minchin Vaughan, de Sumaré, que tem 60 alunos, foi invadida na madrugada desta segunda-feira. Materiais foram estragados, sete portas estouradas e paredes e armários pichados. Os baderneiros fizeram até xixi nas mesas. O prejuízo foi de R$ 2 mil. As aulas voltaram apenas à tarde.
Na Escola Estadual Parque dos Servidores, em Paulínia, a ação foi na madrugada de domingo (17), quando um grupo do mal destruiu mesas, cadeiras, pichou paredes, arrombou as salas da direção e furtaram furadeira, roteador e pen drive. Mil alunos devem voltar a ter aulas só a partir de hoje.
No caso de Paulínia, a diretoria regional de ensino vai pedir ajuda à PM e pedir zelador pra Prefeitura, já que o prédio é municipal. No episódio de Sumaré, a Prefeitura estuda medidas de segurança com a GM.
No refeitório
Em Campinas, alunos da Escola Estadual Geraldo Alves Corrêa, na região do Parque São Quirino, têm aulas no refeitório por problemas no telhado. A situação piorou com as últimas chuvas e a galera tem medo de tudo vir abaixo. A Secretaria de Estado da Educação mandou técnicos nesta segunda para ver o que deve ser feito e dar início às obras.
