Vacinação contra o HPV começa nesta terça-feira
Mais de 30 mil meninas de 9 a 11 anos devem receber a vacina contra o câncer de colo de útero
A Imunocamp iniciou a distribuição de senhas para a vacinação, mas teve de interromper o procedimento em poucas horas por ter atingido o limite do lote disponível ( Divulgação)
A partir desta terça-feira (10), as cidades da Baixada Santista iniciam a Campanha Nacional de Vacinação Contra o Papiloma Vírus Humano, HPV. Mais de 30 mil meninas de 9 a 11 anos devem receber a vacina que protege contra o câncer de colo de útero (com exceção de Guarujá, que aplicará a vacina em garotas até 13 anos). Em todas as cidades da região os pais ou responsáveis devem levar as adolescentes nas unidades de saúde com a carteira de vacinação e documento de identificação. Em Itanhaém haverá vacinação também nas escolas, porém o cronograma de imunização ainda não foi definido pela Prefeitura. Metas A Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande informa que o público-alvo da campanha totaliza 6.862 garotas dentro da faixa etária determinada. Segundo a chefe do Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Denise Gatto, meta é vacinar 80% desse total. As meninas de 12 e 13 anos que não tomaram a dose na etapa inicial da campanha, em 2014, também podem procurar as unidades de saúde. “Trata-se de um mecanismo importante para ajudar a proteger contra o câncer de colo uterino, uma das doenças que mais mata mulheres no País”, explica Denise.Em Santos, a meta é imunizar 5.846 meninas de 9 a 11 anos. Nacionalmente, a campanha de vacinação contra HPV foi lançada na manhã desta segunda-feira (9), em Belo Horizonte (MG), pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro.Doses São três doses da vacina: a segunda é dada com intervalo de seis meses e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira. A partir de setembro, as meninas receberão a segunda dose, mas ela fica disponível o ano inteiro na rede pública de saúde.O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual ou de mãe para filho no momento do parto. A vacina protege mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, ela é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização.
