OPINIÃO

UTI, som alto e educação

Correio Popular
correiopontocom@rac.com.br
28/02/2013 às 05:00.
Atualizado em 26/04/2022 às 02:56

Jonas Donizette

Marcelo Mateus

Eng. químico, Campinas

As aparições claramente populistas de Jonas devem ter como objetivo desviar a atenção quanto a incapacidade de seu governo em buscar soluções para questões fundamentais no âmbito da educação, saúde, infraestrutura e segurança, para Campinas. Jonas começou mal ao formar uma equipe composta por remanescentes das péssimas Administrações anteriores e firmar alianças políticas sem a mínima correspondência programática entre as partes. A postura da oposição, inerte e domesticada, cheira ao manjado e vergonhoso esquema de escambo de interesses.

Educação

Fabio Biral

Jornalista, Campinas

Muito bom o artigo de Ana Cristina Fonseca (21/2). Alfabetizar é todo o conhecimento que a criança tem acesso e aprende desde que nasceu. Uma ideia precisa ser gestada: o vocabulário correto diante dos filhos acaba incentivando e ensinando a eles para que possam apresentar discursos que não são dissonantes da realidade, nem alheios a ela. Mas, como o aprendizado da matemática é uma questão relacionada ao desenvolvimento do raciocínio da criança, sua compreensão deve ser despertada recíproca a esse processo. (…) Criar nas crianças seu próprio sistema de cálculo deve ser uma prática a ser campeada entre todos os pais. A decodificação dos símbolos se for feita de uma maneira significativa é aprendizagem, é alfabetização.

UTI

Fernanda de Brito Lebre

Pedagoga, Campinas

Tive a infeliz oportunidade de vivenciar como é ter alguém que se ama internado em UTI. Acabei concluindo que é o “rascunho do inferno”, com poucos funcionários sensíveis e outros tantos frios, sem respeito ao próximo e à dor alheia. (…) Sei que muitos dirão: “nossa, como ela é revoltada: não havia mais o que fazer, foi a vontade de Deus, a equipe médica fez tudo que pôde.” E agora surge essa “maldita” Virginia Soares, com subtítulo "doutora", para reafirmar toda a energia negativa que ronda uma UTI. Quantos mais será que existem brincando de ser Deus e demônio ao mesmo tempo, vestindo jalecos de ética encardidos?

Som alto

João Roberto Martins Filho

Professor universitário, Campinas

Infelizmente, o ano de 2013 promete mais do mesmo para os moradores do Jardim das Paineiras e arredores. O clube da Ponte Preta transferiu o barulho que produzia na sede do Jardim Eulina para a sede, já insuportavelmente ruidosa, do Paineiras. Uma batucada sem fim, altíssima, monótona e irritante atravessou a última noite de sexta-feira (22/2) e o dia inteiro de domingo (24). Nem a tragédia de Santa Maria fez a Prefeitura de Campinas mostrar rigor com o alvará desse clube, certamente de olho nos votos dos associados e com os olhos fechados para o direito ao descanso do cidadão que trabalha e paga impostos e precisa dormir no final de semana. É de desanimar!

Formação

Adilson Roberto Gonçalves

Professor universitário, Lorena

Em interessante análise de Ana Paula Barros de Paiva (O mal do século 21?, Opinião, 22/2), vemos que informação não significa necessariamente formação. O que temos hoje é o alimento à ilusão de que basta colocar o cidadão em contato com meios rápidos, modernos e eletrônicos de transimissão de dados que seu aprimoramento pessoal e intelectual estará garantido. Jovens acabam por ser mais susceptíveis a tal falácia, pois a qualidade de novo denota que aquilo é bom, sendo um contraponto ao antigo que seria ruim. Como bem argumenta a orientadora educacional, não resolve ter o instrumento adequado para se fazer o errado. (…) A revolução educacional será aquela que conseguir usar a tecnologia para reforçar aquilo que já é visto e sabido por meios tradicionais.

D.Pedro

Osvaldo Kusaba

Aposentado, Campinas

É de se lamentar a decisão do relator do Tribunal de Justiça, Paulo Dimas Mascaretti, em determinar o fechamento do acesso à Rua Sergio Carnielli pela Rodovia D. Pedro I. O magistrado não levou em consideração que tal atitude pode significar perda de vida, em virtude de preciosos minutos que serão perdidos pelas pessoas que buscam socorro médico. Essa decisão pode estar instituindo no Brasil a “pena de morte” aos cidadãos que necessitem de atendimento de urgência. Deveria sim exigir da Rota das Bandeiras a construção de uma alça à partir da rotatória, com uma pequena desapropriação de uma área improdutiva e derrubadas de algumas árvores, que a meu ver são importantes, mas nada em troca de vidas humanas.

Yoani Sánchez 1

Julio Alberto Garcia D’Agostini

Consultor de empresas, Campinas

Querida Yoani Sánchez, desculpe-nos (...). Tal comportamento só é explicável pelo despreparo, pela pouca informação e pelo uso do tapa-olhos ideológico, que por sinal cabe muito bem e esses inocentes “camaradas da utopia”. Toda ditadura é abominável, mas por eles, ditadura de esquerda pode. Eles não têm a menor ideia das privações de direitos impostas ao povo cubano que levaram milhares e milhares ao desespero e a morte nas inúmeras tentativas de fuga pelo mar. Yoani, nós apoiamos sua luta por liberdade, é direito de seu povo. Boa sorte!

Yoani Sánchez 2

Ivete Cassiani Furegatti

Artista plástica, Campinas

Parabéns, Percival Puggina! Seu texto Os piores cegos (25/2) diz toda a verdade sobre o que vem ocorrendo a olhos vistos no Brasil e na América Latina. A falta de respeito e perseguição a outras ideias, pensamentos e ideais foram flagrantes, porque não interessa a essa “corja” que a verdade venha à tona, seja conhecida e avaliada por mentes sadias e verdadeiramente democráticas. Para o povo simples e para os desligados, todas as tentativas de fazer calar a Yoani Sánchez foi um ôba-ôba inconsequente, mas para as mentes alertas, a verdade é bem outra. (…) Parabéns à Yoani, que soube manter a calma e a dignidade, demonstrando à sobeja que “a verdade não está ao lado de quem grita mais” (Tagore). Parabéns ao Correio Popular, pela oportunidade de se analisar o fato com imparcialidade e no exercício da verdadeira democracia.

Bactérias

Aloysio Bannwart

Militar reformado, Campinas

Muito se fala com os cuidados que devemos ter em relação a saúde. No entanto, as autoridades sanitárias nunca voltaram seus olhares para os carrinhos dos supermercados, especificamente na barra, onde o cliente obrigatoriamente coloca suas mãos, bem como para os corrimãos dos ônibus, verdadeiros proliferadores de bactérias e outros elementos de transmissão de doenças invisíveis e silenciosas. Na minha opinião, esses empresários deveriam ser obrigados a fazer a higienização antes de entregar o carrinho ao cliente e, nos ônibus, por ocasião do recolhimento à garagem. Aliadas a essas observações, deveriam também deixar à disposição, nos sanitários, um recepiente com álcool gel. Esses simples procedimentos, com certeza, contribuiriam em muito para preservar a saúde pública de uma forma invisível, mas com resultados concretos.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Anuncie
(19) 3736-3085
comercial@rac.com.br
Fale Conosco
(19) 3772-8000
Central do Assinante
(19) 3736-3200
WhatsApp
(19) 9 9998-9902
Correio Popular© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por