Uma cozinheira de 44 anos foi agredida pelo próprio filho, usuário de crack, no bairro Umuarama, em Araçatuba. Ela sofreu escoriações pelo corpo e vai passar por exame de corpo de delito. O rapaz, que não teve nome e idade divulgados, vai responder pelos crimes de ameaça e lesão corporal. O caso aconteceu no último domingo (21). De acordo com o boletim de ocorrência, o rapaz iniciou ofensas verbais contra a mãe e, em seguida, as agressões físicas, segurando-a pelo pescoço e a jogando contra uma das paredes da casa onde moram. O agressor ainda fez ameaças de morte contra a vítima, que só não ficou mais machucada por que foi socorrida pelos outros filhos. No boletim, ela conta que o filho fica agressivo devido aos efeitos do crack e que também costuma quebrar os móveis da casa e a vender objetos para manter o vício. A mãe revelou que só procurou a delegacia para informar a agressão que sofreu, para ver se consegue internar o filho em alguma casa de recuperação de usuários de droga. O crack Acesso fácil e baixo custo. Estes são os principais atrativos do crack, uma droga que cada vez mais vem devastando vidas de jovens brasileiros. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios ( CNM) concluiu que o crack é mais consumido que o álcool nas pequenas cidades e áreas rurais. Foram analisados 44 mil municípios 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93% com o consumo. O uso do crack é comum em 90,7% dos municípios dos municípios. De acordo com a CNM, combater o crack e outros tipos de droga custa R$ 2,5 milhões para as cidades. A Confederação chama a atenção para um dos principais problemas: a falta de profissionais habilitados e verbas destinadas para a manutenção das equipes e dos centros de atenção que deveriam estar disponíveis aos usuários.