Não é novidade para ninguém que, passar horas e horas na econômica é desconfortável. Depois de uma viagem longa, de 10, 12 horas, é preciso descansar no mínimo um dia para realmente começar a desfrutar da viagem.
Foto: Cedoc/RAC Eduardo Gregori Viajar na executiva ou na primeira classe ainda é um sonho para muitos viajantes, principalmente para quem começou a viajar para o Exterior. Não é novidade para ninguém que, passar horas e horas na econômica é desconfortável. Depois de uma viagem longa, de 10, 12 horas, é preciso descansar no mínimo um dia para realmente começar a desfrutar da viagem.Mas voar na parte da frente de um avião significa gastar mais. Afinal, quem quer (ou precisa) viajar no superconforto, gasta mais, mas tem em troca uma experiência muito superior a da econômica. Além do conforto dos assentos, o menu, o entretenimento, o atendimento, o edredom, o travesseiro e até o kit de higiene pessoal são de qualidade incrivelmente superior. O passageiro que voa de primeira classe ou executiva pela primeira vez, deseja com todas as forças não ter que voltar algum dia para a econômica. Quem já viaja há mais tempo e, principalmente sozinho, sabe que, quando acontece um overbooking, uma duplicidade de assentos, ou outro contratempo, algumas companhias aéreas acabam oferecendo um upgrade da econômica para a executiva. Tenho uma amiga, viajante solitária, que ao chegar no check-in já comunica que está disponível para upgrade. E várias vezes conseguiu e sem pagar nada.Essa prática das empresas aéreas está ficando cada dia mais difícil. Salvo quando o erro é da própria companhia. Porém, oferecer upgrade sem eira e nem beira, mostra um certo descuido por quem justamente paga mais. Se eu paguei caro, porque outro não precisa pagar nada? Depois de críticas dos passageiros frequentes da executiva, muitas cias. restringiram ao máximo a concessão do benefício. Até mesmo as promoções de upgrade que algumas vezes podiam ser adquiridas na hora do embarque não estão acontecendo mais. É uma pena para quem não tem sempre a oportunidade de voar com conforto, é. Por outro lado, isso mostra o quão compromissada com o cliente a companhia está. Então, para quem não quer ficar dependendo da sorte, existem dois únicos caminhos para a executiva: comprar direto a passagem ou, ao comprar um assento na econômica, checar se a tarifa permite a migração e se permitir, pagar a diferença e pronto. Uma boa notícia para quem é frequente da executiva e para quem almeja estrear neste espaço, é que as cias. aéreas, preocupadas em otimizar a ocupação dos voos, começam a oferecer promoções também nessa classe. É preciso estar atento e, antes de mais nada, se cadastrar nos sites e aguardar. Eduardo Gregori é editor de Turismo do Correio Popular