PAULO EMILIANO

Um sopro de esperança

Paulo Emiliano
igpaulista@rac.com.br
23/04/2013 às 05:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 19:15

No mês do Descobrimento do Brasil, de Tiradentes, do Índio, de São Jorge, de Santo Expedito, de São Marcos Evangelista e de outras datas importantes para cada um, uma certeza se apresenta próxima de todos: a Jornada Mundial da Juventude. Este quer ser um evento eclesial católico que envolverá jovens do mundo inteiro, no mês de julho (de 23 a 28), na cidade do Rio de Janeiro, a apontar um farol de esperança a jovens e a todas as pessoas de boa vontade que trabalham por uma realidade mais humana, menos violenta e corrupta, porém, com grandes sinais da presença do Cristo Ressuscitado.Por meio da oração, do encontro com o Papa Francisco, da profissão de fé em torno da mensagem do Evangelho, os jovens darão o testemunho de que um mundo novo é possível com o tema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19) na forma de encontros, vigílias e outras atividades missionárias em todas as 276 Dioceses do Brasil, segundo a realidade local, de maneira ativa e dinâmica: visitas, contato com as famílias que irão hospedá-los, momentos de descontração, seriedade e orações em torno da cruz e do ícone da Mãe de Jesus, símbolos da jornada.Nesse contexto de rápidas mudanças e comportamentos o Evangelho de Jesus Ressuscitado e a JMJ 2013, juntos, querem ser uma forma de envolver a juventude marcada pelo incentivo ao consumo de drogas, do sexo sem compromisso, da cultura da violência presente nos estádios, nas ruas das cidades, da rapidez dos meios de comunicação e redes sociais que aproximam pessoas, que permitem ver o exterior e o ambiente que as circundam sem sair do lugar onde estão. A experiência com Deus, na pessoa do Cristo, consequentemente, faz com que a vida tenha um novo sentido e faz pensar que, aos olhos do Pai, ninguém é desconhecido e incapaz.Seguir o Bom Pastor é dar a Ele o vazio do coração, dos pensamentos, da falta de perspectivas. É olhar para o mundo, que hoje vive a ameaça da guerra, do flagelo do “crack” que torna seres humanos “zumbis” de suas fraquezas, sujeitando-se a tudo e tudo fazem em nome do vício usurpador da razão e da dignidade dos que se deixam levar, é olhar de modo diferente com possibilidades de que com Ele haverá meios de descobrirem novos paradigmas a partir de sua mensagem. Não existem respostas para tudo, mas o tempo pascal que se vivencia nos convida à esperança que move os corações para um novo olhar, um novo estender das mãos e a união para a festa da comunhão que envolve a família, a escola, as Igrejas, a ciência, eu e você.Finalmente, vale para jovens e adultos a belíssima frase de uma brasileira que teve o coração do tamanho do mundo e se torna presente nos versos de sua poesia: “A estrada da vida pode ser longa e áspera; faça-a mais longa e suave caminhando e cantando com as mãos cheias de sementes” (Cora Coralina).

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