ENSINO SUPERIOR

Um profissional-chave para aumentar a produtividade

Conhecimentos técnicos, de gestão e economia valorizam engenheiro de produção

E-Braille
faleconosco@rac.com.br
17/10/2013 às 14:58.
Atualizado em 25/04/2022 às 00:05

Cada vez mais os bacharéis em administração de empresas dividem cargos de coordenação com engenheiros de produção. Por terem conhecimento técnico de produção industrial e formação densaemgestão, eles são muito requisitados para postos de chefia, gerência e liderança de pessoas. O curso de graduação combina conceitos de economia e administração, além de fundamentos da engenharia. E são essas características que fazem do engenheiro de produção umdos profissionais mais valorizados pelo mercado.Umrecémformado chega a ganhar R$ 8 mil em empresas de médio e grande porte. Especialistas afirmam que a nova geração de engenheiros administradores está apenas no início. Eles ainda vão encontrar terreno fértil no mercado financeiro, no setor de serviços e até na administração pública. Por terem raciocínio lógico e visão global dos processos dentro das empresas, eles conseguem aplicar os conceitos aprendidos na graduação em praticamente todas as áreas. O engenheiro de produção é responsável por gerenciar os recursos humanos, financeiros e materiais, com foco no aumento de produtividade da companhia. É uma posição fundamental em indústrias de quase todos os setores para racionalizar o trabalho, aperfeiçoar técnicas de produção e ordenar as atividades financeiras, logísticas e comerciais. A Associação Brasileira de Engenharia de Produção (Abepro) lista pelo menos dez áreas como tarefas próprias do profissional. De acordo com o coordenador do curso de engenharia de produção da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Alessandro Lucas da Silva, o bacharel pode trabalhar tanto no “chão de fábrica”, na produção do produto quanto nas áreas de gestão de qualidade e planejamento. “É um perfil bastante genérico. A faculdade costuma direcionar mais para alguma área. Na Unicamp, o foco é na técnica do processo produtivo. Outras escolas costumam focar mais na área de administração”, disse o coordenador da faculdade, que tem sede em Limeira. Silva explicou que é o engenheiro de produção o responsável por definir o tamanho do estoque e também o melhor momento para fabricar o produto.  “Ele tem como lema aumentar a produção e a qualidade, com o mínimo de custo possível”, disse o coordenador. Hoje, segundo ele, é raro encontrar grandes empresas que não tenham o profissional. “Por isso, 99% dos alunos saem da faculdade direto para o mercado de trabalho. Poucos seguem carreira acadêmica”, afirmou Silva. Consultoria O coordenador dos cursos de MBA em gestão empresarial na Fundação Getúlio Vargas (FGV) em Campinas, Agliberto Cierco, se formou em 1981, quando os cursos de graduação em engenharia de produção ainda eram escassos no País. Cierco fez carreira em grandes empresas de vestuário, como a De Millus e a Redley, antes de partir para a área de consultoria. “O consultor organizacional é contratado em momentos de reestruturação da empresa. O engenheiro de produção determina onde os recursos serão melhor alocados”, explicou. Foi prestando serviço nas indústrias que Cierco teve contato comsindicatos da categoria e começou a dar aulas, há 15 anos. “Depois, virei professor da FGV, o que começou a dar mais retorno do que consultoria. Mas não deixei de prestar serviços. Na semana passada, fiz um trabalho para a Petrobras”, disse. Cierco coordena cursos de MBA em Americana, Araras, Campinas, Piracicaba, Rio Claro e Campinas.

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