ECONOMIA

TV por assinatura está na metade das casas em Ribeirão

Cobertura de 55% no município, segundo a Anatel, supera média nacional de 27%

Duda Pereira
eduardo.pereira@gazetaderibeirao.com.br
13/05/2013 às 11:17.
Atualizado em 25/04/2022 às 16:37

A cada duas residências em Ribeirão Preto, uma possui TV por assinatura, em média. De acordo com o mais recente balanço divulgado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), em janeiro de 2013 já existiam 121.910 assinaturas na cidade – o número de domicílios no município é de 219.614, segundo o último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A cobertura de aproximadamente 55% supera a média nacional, que hoje é de 27,9%.

Em janeiro de 2012, o total de assinaturas era de 104.416, ou seja, o mercado avançou 16,8% no período de um ano. O crescimento se aproxima daquele apresentado no Brasil, que foi de 22,9% na comparação entre março de 2012 e 2013 –o último mês que a Anatel divulgou dados por município foi em janeiro.

A NET, operadora de TV a cabo, domina o mercado ribeirão-pretano com 84.663 planos – 70% do total. Em seguida vem SKY, com 18.968, Embratel (12.697) e Telefônica/Vivo (4.955). E a empresa líder trabalha para aumentar ainda mais este domínio. Já cresceu 4,5% de janeiro a abril deste ano e quer aumentar o raio de cobertura na cidade, hoje em 85%. No ano passado, nove bairros passaram a receber o sinal da NET e outros devem começar a recebê-lo em breve.

Para o economista Jair Casquel, o crescimento da TV por assinatura em Ribeirão e no Brasil se deve a dois fatores: necessidade e oportunidade. “O sinal da TV aberta não pega bem em muitos locais, não tem qualidade. E como o preço dos planos das operadoras não é muito alto, fica bem mais viável fazer a assinatura”, disse. “E muitas vezes a pessoa não compra apenas o serviço da TV, compra também o plano da internet. É um pacote que oferece muitos atrativos”, completou.

Casquel acredita que o mercado não deva continuar crescendo de forma acelerada nos próximos meses. “Pode até crescer, mas de forma moderada. A tendência é estabilizar, e crescer na faixa de criação de novos domicílios, como recém-casados, pessoas que saem da casa dos pais”, afirmou.

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