RÚSSIA

Tribunal decide manter integrante de Pussy Riot presa

Tribunal de Perm rejeitou a apelação apresentada por Alekhina contra a decisão de outro tribunal

France Press
24/07/2013 às 10:49.
Atualizado em 25/04/2022 às 07:47

Um tribunal russo rejeitou nesta quarta-feira o novo pedido de libertação antecipada de Maria Alekhina, uma das duas jovens integrantes do grupo opositor Pussy Riot presas há um ano por terem cantado uma "oração punk" anti-Putin na catedral de Moscou. O tribunal de Perm, nos Urais, rejeitou a apelação apresentada por Alekhina contra a decisão de outro tribunal, que em maio se pronunciou contra a libertação antecipada, indicou a agência Ria Novosti. Mais de 100 músicos de todo o mundo, entre eles Madonna, Adele, Elton John e Bryan Adams, lançaram na segunda-feira uma campanha pedindo sua libertação e a de Nadezhda Tolokonikova, de 23 anos, a outra integrante do grupo detida. Alekhina cumpre sua pena em uma colônia penitenciária de Berezniki, nos Urais, e Tolokonikova está presa na Mordóvia, uma região situada 640 km a leste de Moscou. Ambas foram detidas em fevereiro de 2012 depois de terem cantado uma oração punk na catedral de Moscou na qual pediam a renúncia de Putin. Em agosto foram condenadas a dois anos de campo de reclusão por "hooliganismo" e "incitação ao ódio religioso". Outra jovem, Ekaterina Samusevich, que também havia sido detida na catedral e condenada, foi colocada em liberdade condicional em outubro.

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