Vagões tinham que parar às 20h30 para não prejudicar atividades do Masp
Adriana Leite DA AGÊNCIA ANHANGÜERA aleite@rac.com.br O problema da vibração durante a passagem de um trem do metrô atormentou durante um tempo a direção do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (Masp). A situação era tão grave, conta o chefe do Departamento de Engenharia de Sistemas e Ferroviária (Desf), Antônio Arlindo Guidetti Porto, que os trens funcionavam só até 20h30. “Os trens paravam de trafegar pelo trecho do Masp pouco depois das oito da noite para não atrapalhar os eventos que aconteciam no local”, diz. Ele relata que a resolução do problema do Masp foi um desafio que mobilizou o departamento. O trabalho durou três anos - de 1992 a 1995 - e no final do projeto o concreto original foi trocado por outro com uma manta absorvedora de vibrações. “Essa saída solucionou o problema. Além do Masp, outras 14 casas também sofriam com a passagem dos trens”, recorda o chefe do Desf do Centro de Tecnologia da Unicamp.