PENÁPOLIS

Trabalhadores protestam contra salários atrasados

Crise na Usina Campestre teve início em 2010, quando fornecedores deixaram de entregar a produção

Willians Menani
12/07/2013 às 20:48.
Atualizado em 25/04/2022 às 08:59

Cerca de 200 funcionários da Companhia Açucareira de Penápolis (Usina Campestre), localizada na região de Araçatuba, fizeram manifestação em frente ao Fórum de Justiça da cidade durante toda esta sexta-feira (12).

Mais uma vez com os salários atrasados, eles pediram intervenção da Justiça para resolver o impasse provocado pela crise financeira da unidade. Os funcionários exigem o recebimento imediato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Seguro Desemprego.

A crise na Usina Campestre teve início em 2010, quando os fornecedores de cana deixaram de entregar a produção por falta de pagamento. Desde então, os trabalhadores sofrem com atrasos nos salários. Um dos credores chegou a entrar na Justiça com pedido de falência. 

Outro fator que interferiu na capacidade produtiva da indústria foi a decisão judicial que proibiu a queima da palha da cana em algumas regiões do Estado de São Paulo. Com essa medida, a produção diária na unidade caiu de 9 para 3,5 toneladas por trabalhador.

O custo de produção também triplicou, passando de R$ 4,80 para R$ 13 por tonelada de cana colhida.

A indústria não deu prazo para sair da crise e pagar os salários em atraso. Uma das possibilidades é arrendar a área da companhia para um novo grupo de investidores.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Correio Popular© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por