PARALISAÇÃO

Trabalhadores da CPFL na Baixada Santista entram em greve

Funcionários não chegaram a um acordo com a empresa sobre a nova fórmula de cálculo da PLR (Participação nos Lucros e Resultados)

Alcione Herzog
19/05/2015 às 15:48.
Atualizado em 23/04/2022 às 13:13
Segundo o Sindicato dos Urbanitários de Santos e Região (Sintius), o movimento é por tempo indeterminado (Sintius)

Segundo o Sindicato dos Urbanitários de Santos e Região (Sintius), o movimento é por tempo indeterminado (Sintius)

Os trabalhadores da CPFL Piratininga entraram em greve nesta terça-feira (19). As agências da concessionária de energia elétrica, que atende as cidades da Baixada Santista, estão fechadas para o público.Nesta segunda-feira (18), os trabalhadores fizeram um protesto em frente a unidade da CPFL Pirantininga no Gonzaga, em Santos. Segundo o Sindicato dos Urbanitários de Santos e Região (Sintius), o movimento é por tempo indeterminado. Os funcionários não chegaram a um acordo com a empresa sobre a nova fórmula de cálculo da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). O presidente do sindicato Marcos Sérgio Duarte, pede a compreensão da população pela paralisação dos serviços administrativos e alega que já são quase 10 meses de tentativa de acordo com a empresa. A adoção dos critérios para o cálculo da PLR deveria ter ocorrido em até 90 dias após a assinatura do ACT, ou seja, até dezembro do ano passado.“Já tivemos 11 reuniões e três vezes reuniões de mediação no Tribunal Regional do Trabalho, em São Paulo e nem assim a empresa consegue formular uma proposta definitiva”.São aproximadamente 250 funcionários de braços cruzados. “Os serviços emergenciais estão mantidos. Se cair um gerador, precisar fazer manutenção na rede e serviços nas linhas transmissão será feito. Esse tipo de trabalho essencial está mantido”. Nesta terça-feira (19), às 15h30 uma nova audiência no TRT será realizada entre as partes. Após audiência haverá uma assembleia com os trabalhadores no Sintius, às 18 horas.ConcessionáriaEm nota, a concessionária disse que respeita o movimento, que continua em negociação com o sindicato e que se manter aberta para discutir as reivindicações. Alegou também que já tem uma agenda de reuniões acordada com os representantes dos trabalhadores.A companhia informou, ainda, que toma todas as medidas que estão ao seu alcance para manter ativos os serviços essenciais à população enquanto durar o movimento.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Correio Popular© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por