SINAL AMARELO

Torcida do XV se mostra apreensiva com campanha

Nhô Quim está em 12º lugar no Paulistão, com 9 pontos, e não venceu os dois últimos jogos que fez em seus domínios

José Ricardo Ferreira
ricardo.ferreira@gazetadepiracicaba.com.br
18/02/2013 às 22:34.
Atualizado em 26/04/2022 às 04:06

Nas ruas é possível observar o que o torcedor quinzista está pensando de um time que não consegue embalar no Paulistão. Em 12º lugar, soma nove pontos e não venceu os dois últimos jogos que fez em seus domínios: empatou com o Linense e perdeu, no último sábado (16/02) para o Guarani.

"Agora ficou difícil", resume o comerciante Sebastião Freire, o Tiãozinho. A expectativa era de que a equipe chegasse no meio da primeira fase na zona de classificação, o G8. "Agora vem o Santos. Precisa pelo menos tirar um ponto lá na Vila Belmiro e ganhar do Mirassol em casa", comenta o comerciante. Para Tiãozinho, o XV precisa acertar os arremates a gol.

No próximo domingo (24/02), o XV enfrenta o Santos no litoral. Depois volta a jogar em casa diante do Mirassol, no dia 1º de março. São jogos em que os seis pontos são decisivos para uma equipe que persegue um espaço no G8. Para Ademir Benhard, ex-diretor do clube, a diretoria fez o seu papel na pré-temporada e lembrou que há prêmios por bons resultados. Mas a equipe não funciona em campo. "O time perde muitos gols e a defesa é fraca. O campeonato está se afunilando. Se a equipe não ganha em casa, corre o risco de não se recuperar", alertou.

O ataque quinzista tem criado oportunidades, mas há pouca qualidade técnica nos arremates do atacante Paulinho. O papel de goleador tem sido de um meia, Márcio Diogo (que fez três até agora). O time tem um volume de ataque, mas não consegue manter o adversário acuado por muito tempo.

Prova disso é o número de gols que o Nhô Quim já sofreu: 15. O mesmo que o São Caetano e o São Bernardo. Ironicamente, a defesa mais vazada é a do Guarani (16 gols), que bateu o XV por 3 a 2 na última rodada.

A crítica nesse momento é que o técnico Sérgio Guedes está escalando uma zaga "pesada". Luiz Eduardo e Pedro Paulo juntos (Glauber é o outro zagueiro) seriam lentos, sem força para se anteciparem às jogadas do adversário. Os volantes também precisariam trabalhar "mais perto" da zaga.

Ninguém duvida que Guedes busca aprimorar a tática e a estratégia do time. Mas em campo, quando o XV toma um gol, toda tática se perde, isto é, os atletas buscam resolver 'sozinhos' a partida. Assim, cai por terra toda estratégia pré-jogo, ou seja, a análise de como o adversário joga e o trabalho técnico e psicológico do atleta.

"Do meio campo para a frente o time é bom. Acho que a defesa de 2012 era melhor. Não creio que o time chegue ao G8. Vai lutar para não cair", afirmou Tadeu Fuzatto, taxista.

No ano passado, a defesa tomou 29 gols e o ataque marcou 23 vezes. O XV só se livrou do descenso nas últimas rodadas e terminou a primeira etapa do Paulistão em 16º lugar.

Embora "cabreira", boa parte da torcida sabe que a diretoria está se dedicando e que o alvinegro ainda vai dar muitas alegrias. "O XV não vai passar sufoco esse ano. E digo mais: se continuar um trabalho sério, em dois anos, chega às semifinais do Paulistão", disse o aposentado José Álvaro.

Nesta segunda-feira (18/02), o time se reapresentou e terá essa semana sem jogos. Uma chance para Guedes e seus comandados acharem o caminho das vitórias.

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