NO BRINCO DE OURO

Torcedores são impedidos de invadir o treino

Pedaços de pau e um canivete foram apreendidos e 17 bugrinos foram encaminhados ao 1º DP

Carlos Rodrigues
carlos.rodrigues@rac.com.br
14/03/2013 às 21:19.
Atualizado em 26/04/2022 às 00:32

O clima de tensão tomou conta do Estádio Brinco de Ouro no início da noite desta quinta-feira (14/03). Um grupo de cerca de 30 torcedores, insatisfeitos com a campanha do Guarani e com o risco de um novo rebaixamento, tentou invadir o treino da equipe sob o pretexto de conversar com os jogadores. Por ordem da diretoria, foram impedidos pelos seguranças do clube de chegar ao campo e a Polícia Militar precisou agir, contendo a invasão. Pedaços de pau e um canivete foram apreendidos e 17 torcedores, entre eles menores, foram encaminhados ao 1º Distrito Policial, onde foi lavrado o Boletim de Ocorrência e prestado os depoimentos. O grupo, segundo a PM, não ficaria detido.

O início do tumulto ocorreu por volta das 17h, quando torcedores se dirigiram ao portão de entrada do estádio querendo falar com os jogadores, que àquela altura participavam de um treinamento coletivo sob o comando do técnico Branco. Seguranças do clube impediram a passagem e o bate-boca começou. A PM foi chamada e conseguiu controlar os nervos, até que um número maior se juntou ao grupo e tentou forçar a entrada, quebrando, inclusive, uma cancela. Os torcedores chegaram a ficar na área de estacionamento, mas Polícia interviu e os levou para fora.

Um dos líderes do time bugrino, o zagueiro Thiago Matias chegou a conversar com alguns torcedores. O presidente Álvaro Negrão optou por não comentar o episódio e coube ao gerente de futebol Isaías Tinoco dar as declarações. "Fomos tomar conhecimento disso (tentativa de invasão) quando tivemos que interromper o treino. Gosto da torcida, me dou bem com eles, desde que façam protestos pacíficos e ordeiros", afirmou.

O dirigente tentou apaziguar a situação. "Se tivesse sido programado anteriormente, feito um contato e perguntado se haveria uma possibilidade de um encontro, talvez as coisas fossem colocadas de outro jeito. Mas entendo a ansiedade de apoiar, de se expressar. Acho que tudo é um grande mal-entendido."

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