Doses/Bar e Restaurante do Peixe

Todo dia ele faz tudo sempre igual

Em alguns casos, ser dono de bar é mais do que profissão. É uma missão de vida; praticamente, um sacerdócio. Pensa ter de levantar de madrugada para abrir o botequim às 7h; servir almoço entre 11h e 15h; à noite receber os botequeiros de plantão; e só fechar as portas após as 22h, para repetir tudo no dia seguinte. Não é tarefa para qualquer um. Mas, há quase 40 anos, essa é a rotina de Batista no Bar e Restaurante do Peixe.

Marita Siqueira
marita.siqueira@rac.com.br
21/06/2015 às 08:00.
Atualizado em 28/04/2022 às 15:17

Bar do Peixe (Camila Moreira/ AAN)

Foto: Camila Moreira/ AAN Batista, dono da birosca, com o sobrinho Walter: há quase 40 anos, a rotina dele é atender bem à clientela e oferecer comida com tempero caseiro Em alguns casos, ser dono de bar é mais do que profissão. É uma missão de vida; praticamente, um sacerdócio. Pensa ter de levantar de madrugada para abrir o botequim às 7h; servir almoço entre 11h e 15h; à noite receber os botequeiros de plantão; e só fechar as portas após as 22h, para repetir tudo no dia seguinte. Não é tarefa para qualquer um. Mas, há quase 40 anos, essa é a rotina de Batista no Bar e Restaurante do Peixe. Vindo do interior do Rio Grande do Sul para trabalhar numa churrascaria, na década de 70, Batista se instalou no Taquaral. Fincou raízes na Avenida Nossa Senhora de Fátima por 25 anos e, desde 2002, está na Rua Adalberto Nascimento. Os frequentadores mais antigos mudaram de rua com ele, numa comovente demonstração de fidelidade. Amigos, vizinhos e compadres formam uma clientela marcada por cabelos brancos e barriguinha saliente. São operários, servidores públicos, comerciantes e aposentados. Alegres ou tristes, mas sempre com o copo na mão, todos são recebidos da mesma forma. Como em qualquer bodega brasileira, o futebol permeia a prosa. Batista é colorado e estampa a paixão pelo Inter na decoração do bar. A TV ao fundo convida a assistir às partidas. Apesar do nome, o forte é a carne bovina. A brasa da churrasqueira queima todos os dias, exceto aos domingos, dia do merecido descanso. Além dos assados, três vezes por semana come-se uma feijoada que dizem ser supimpa e pratos com peixes. O rango atrai os esfomeados no almoço, porém, a graça está na noite, quando a turma mais velha se encontra para tomar uma gelada e beliscar panceta ou a linguiça feita na casa. Lá é tudo em família. Os filhos na administração, o sobrinho Walter no atendimento, a mulher Lúcia na cozinha. O casal, aliás, mora nos fundos, o que ajuda a manter o toque caseiro na comida e no atendimento. Bar e Restaurante do PeixeRua Adalberto Maia, 336,Taquaral, f. (19) 3253-5114. Aberto desegunda a sábado, das 7h às 22h.

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