CAMPINAS

Termina no próximo dia 7 de junho mostra da 31ª Bienal de Artes

Com o título ?Como (...) coisas que não existem?, a exposição está aberta ao público para visitação

Da Agência Anhanguera
01/06/2015 às 10:36.
Atualizado em 23/04/2022 às 12:19
A entrada para a mostra é gratuita (Andreia Dorta)

A entrada para a mostra é gratuita (Andreia Dorta)

A ‘31ª Bienal de Artes de São Paulo – Obras Selecionadas’, aberta para visitação do público desde o dia 24 de março, se encerra no próximo dia 7 de junho. Com o título 'Como (...) coisas que não existem', a exposição já atraiu em Campinas mais de 25 mil expectadores de todas as idades. Em se tratando de grupos escolares, mais de 250 turmas já tiveram contato com as obras, composta por esculturas, vídeos, pinturas, entre outras categorias artísticas contemporâneas.Ainda dá tempo de visitar a mostra, composta por 30 obras selecionadas do conjunto artístico que integrou a última Bienal, realizada na cidade de São Paulo (SP), em 2014. A curadoria da Bienal selecionou trabalhos de artistas nacionais e estrangeiros a partir de diferentes relações entre ideias em torno dos termos ‘conflito’, ‘coletividade’, ‘imaginação’ e ‘transformação’. Grupos escolares Além do público geral, grupos escolares podem fazer agendamentos. Educadores recebem as turmas para dinâmicas coletivas, baseadas em diálogos e jogos, refletindo o que foi visto na exposição. Com duração média de 1h20, o grupo pode ser composto por no máximo 40 pessoas, acima de 11 anos. As visitas podem ser agendadas pelo e-mail [email protected]. A Bienal fica aberta de terça a sexta, das 8h30 às 21h, sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 18h. Em 2014, a exposição recebeu 470 mil visitantes e apresentou 87 projetos artísticos na capital paulista. O título da mostra, Como (…) coisas que não existem, é uma invocação poética do potencial da arte e de sua capacidade de agir e intervir em locais e comunidades onde ela se manifesta. A 31ª Bienal quer analisar diversas maneiras de gerar conflito, por isso muitos dos projetos têm em suas bases relações e confrontos não resolvidos: entre grupos diferentes, entre versões contraditórias da mesma história ou entre ideais incompatíveis. Pensar e agir As dinâmicas geradas por esses conflitos apontam para a necessidade de pensar e agir coletivamente, de modo mais poderoso e enriquecedor do que a lógica individualista que nos é geralmente imposta. Paralelamente a isso, a imaginação é vista como uma ferramenta para ir além da nossa situação atual, transformando-a. Em seu melhor estado, a arte é uma força disruptiva. Na medida em que ela permite imaginar o mundo diferente, ela cria situações em que o rejeitado pode se tornar aceito e valorizado. Por sua vez, a transformação pode então ser entendida como uma forma de efetivar mudanças, apontando para novas direções de virada – valendo-se de transgressão, transmutação, transcendência, transgênero e de outras ideias transitórias que agem contra a imposição de uma única e absoluta verdade. “O recorte pensado para Campinas” Como Juan Downey parece sugerir em Video Trans Americas, o território pode, de fato, mudar em consequência de conexões que são feitas durante nossas viagens. As viagens transformam para nós o rosto do mundo, fazendo com que os fatos do presente deixem de ser vistos como necessários, inevitáveis – o Estado que nos vigia, como mostra o vídeo de Gabriel Mascaro; ou a violência que ele pratica, como no vídeo de Clara Ianni e Débora Maria da Silva; ou ainda sua cumplicidade com a violência de outros e a invisibilidade de povos ou classes, como mostram os trabalhos de Éder Oliveira, de Thiago Martins de Melo e de Armando Queiroz com Almires Martins e Marcelo Rodrigues. A transformação pode chegar através de figuras coletivas, como nas pinturas de Bruno Pacheco; de objetos que não são o que parecem, como os amuletos de Michael Kessus Gedalyovich; ou de uma história que pode servir como plataforma para o futuro, como mostra Yuri Firmeza. Com elas, e as perspectivas dos outros artistas na exposição, é possível alcançar um futuro próximo distinto de nosso presente. AGENDE-SEO quê: Exposição 31ª Bienal de São Paulo – Obras Selecionadas Classificação: Livre. Para agendamentos de grupos, classificação: 11 anos.Período de visitação: Até 7 de junho, terça a sexta, das 8h30 às 21h, sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 18h.Agendamento: Grupos (máximo de 40 pessoas): De 24 de março a 7 de junho, pelo e-mail [email protected].Local: Galpão Multiuso do Sesc Endereço:  Rua Dom José I, 270, Bonfim, Campinas (SP), telefone (19) 3737-1500Entrada: Gratuita

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