Artesp alerta motoristas sobre os perigos decorrentes da fumaça e danos ambientais
Fumaça provocada por queimadas dificulta a visibilidade de motoristas (Divulgação)
Com o tempo seco e a umidade relativa do ar em níveis alarmantes, as queimadas à beira das rodovias e nas matas se tornam comuns. No domingo (1º), a Defesa Civil do Estado de São Paulo entrou em ação para auxiliar o Corpo de Bombeiros a combater dois grandes incêndios em Atibaia e Franco da Rocha.A Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) alerta os motoristas para os perigos da fumaça na estrada. Entre os meses de junho e setembro a agência e as concessionárias responsáveis pelas rodovias paulistas promovem a Operação Corta Fogo, uma campanha de conscientização dos motoristas.A iniciativa tem apoio da Secretaria do Meio Ambiente, do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil Estadual. As queimadas, além de provocarem danos ambientais, também reduzem a segurança, uma vez que a fumaça prejudica a visibilidade dos motoristas, aumentando o risco de colisões traseiras.O contato da vegetação seca com as bitucas de cigarros lançadas pelas janelas dos veículos é uma das principais causas dos incêndios neste período. Fogo para limpeza de terrenos, queima de lixo, fogueiras, queimadas para fins agrícolas não autorizadas e balões também aparecem na lista de causadores dos incêndios em rodovias.Dois milhões de folhetos informativos são distribuídos durante o período de inverno. O alerta principal é para que avise imediatamente o Corpo de Bombeiros ao avistar fumaça ou focos de incêndio, ligando para o 193. No folheto também há os telefones do Disque Ambiente (0800-113-560), Polícia Militar Ambiental (0800-0555-190) e da concessionária responsável pela rodovia que o material está sendo distribuído.As concessionárias possuem carros-pipas e tanques rebocáveis ao longo das rodovias, e também firmaram parcerias com usinas, indústrias e outros estabelecimentos empresariais com estrutura para o combate ao fogo. Porém, nos casos mais graves, o Corpo de Bombeiros é acionado.Entre os meses de junho e setembro do ano passado, houve um aumento de 60% do total de casos registrados de incêndio pelas concessionárias.