DESACORDO

Tarcísio Pugliese divide a diretoria bugrina

Nova reunião termina sem acordo e permanência do técnico pode causar racha entre os dirigentes

Henrique Nunes
henrique.nunes@rac.com.br
16/10/2013 às 15:56.
Atualizado em 25/04/2022 às 00:16

A queda de braço entre o presidente Álvaro Negrão com os membros da diretoria do Guarani segue sem um lado vencedor. Assim, a decisão sobre o futuro de Tarcísio Pugliese no Brinco de Ouro foi novamente adiada e a permanência do técnico no cargo pode até provocar um racha entre os diretores bugrinos.Nesta quarta (16), antes da nova reunião para definir a situação do treinador, o mandatário bugrino alimentou a discórdia ao dar a entender que o manteria no comando da equipe até pelo menos o final do Campeonato Paulista da Série A2 em 2014. Depois do encontro, Palmeron Mendes Filho, um dos seis vice-presidentes que votaram contra a manutenção de Pugliese no cargo, criticou o anúncio antecipado e espera que a escolha da maioria seja mantida. Na reunião, apenas Negrão e o diretor de futebol Rogério Giardini foram favoráveis à continuidade do treinador. Para evitar mais polêmicas, o presidente marcou uma coletiva com a imprensa amanhã, às 15h, com a promessa de revelar se o contestado técnico segue ou não à frente do elenco no ano que vem.O vice-presidente Horley Senna também apoiava a sequência do trabalho, mas mudou de ideia após as declarações de Pugliese depois do empate por 1 a 1 diante do Crac, no sábado. "Ele tirou o corpo fora, jogou a culpa apenas nos jogadores e depois disse que queria ficar. Como manter um técnico no cargo que nem confia em seu elenco?", questionou o dirigente.Mendes Filho foi ainda mais incisivo e chegou a insinuar que pode até deixar o cargo se o presidente fizer valer o que disse antes da reunião de ontem. "Se ele (>Álvaro Negrão) já tinha tomado uma decisão, não tem sentido fazer reunião para votar se o técnico segue ou não no cargo. A escolha da maioria foi pela saída do treinador, portanto, se ele continuar eu é que vou repensar o meu futuro no Guarani", disparou o cartola.Contratado pouco antes do início da Série C do Campeonato Brasileiro, Tarcísio Pugliese teve total respaldo para contratar e dispensar quem quisesse do elenco. Trouxe vários jogadores com quem trabalhou na Caldense-MG e manteve o Bugre à frente da competição durante o 1º turno. Depois, a equipe perdeu o fôlego, caiu de rendimento e foi eliminada precocemente da briga pelo acesso à Série B. Em 18 jogos na terceira divisão, foram cinco vitórias, nove empates e quatro derrotas. Os tropeços, quase todos em momentos decisivos, geraram enorme cobrança da torcida, que tem se mostrado contrária à permanência de Pugliese no ano que vem.

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