Regional Campinas do Sinduscon-SP estimula ações para reduzir os danos ambientais no setor
Vanessa Tanaka* As instituições, sejam privadas ou públicas, estão cada vez mais empenhadas com os cuidados para preservar o meio ambiente. Além de, cada uma a sua maneira, contribuir para minimizar os efeitos nocivos de suas atividades na natureza, o envolvimento com práticas sustentáveis é também um fator de competitividade no mercado. Desde que o tema começou a ganhar força, o Sindicato da Construção de São Paulo (SindusCon-SP), através de sua Regional Campinas, tem dado sua parcela de contribuição no município, assumindo o papel de protagonista ao aprofundar a discussão do tema e propor diretrizes para o setor que possam efetivamente viabilizar a implantação do conceito. “O SindusCon-SP tem sido o indutor, em diversas oportunidades, no desenvolvimento de tecnologias e capacitação de empresas e profissionais que atendam a essa nova realidade. Além de ser interlocutor do setor junto aos órgãos governamentais responsáveis pela elaboração de políticas públicas, contribuindo com informações do setor e auxiliando no engajamento dos diferentes agentes envolvidos”, diz o diretor regional do órgão, Márcio Benvenutti. O primeiro tema ligado à sustentabilidade e que envolvia todo setor foi a discussão da resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) 307, de 2002, que trata da gestão de resíduos da construção. O SindusCon-SP participou desde o ano de 2000 do grupo de trabalho que elaborou essa resolução. A partir daí, outros temas relevantes, como uso racional da água, eficiência energética, aquisição responsável da madeira, avaliação de sustentabilidade em empreendimentos, mudanças climáticas, inventários de emissões de gases de efeito estufa e revitalização de áreas contaminadas, têm sido pauta dos trabalhos do Comitê de Meio Ambiente do SindusCon-SP (Comasp). A entidade participa ainda de diversos fóruns de discussão em que são tratadas as questões de sustentabilidade tanto na área da construção como em outros setores. Isto faz com que sejam identificadas ações que devem ser desenvolvidas, entre elas a disseminação de informações, capacitação de empresas, treinamentos, publicações e eventos, entre outras iniciativas. O principal resultado foi a credibilidade que a entidade conquistou com seus interlocutores: governo, fabricantes e fornecedores, projetistas, universidades e a sociedade. “O retorno que temos é que o tema sustentabilidade hoje é um fator de competitividade das empresas. Cada vez mais os associados e colaboradores se envolvem com as ações desenvolvidas pelo sindicato e incorporam práticas de sustentabilidade nos seus negócios e produtos”, destaca Benvenutti. O órgão também coordena a Câmara Ambiental da Construção da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e é membro de grupos de trabalho do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), do Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações (Procel Edifica), do Centro Brasileiro de Informação de Eficiência Energética, e da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).