Sul-africano mata aposentado e se entrega à polícia

Uma discussão entre dois colegas culminou com o assassinato de um aposentado. Claudemir Benedito Francisco, de 60 anos, morreu nesta terça-feira (9) em sua própria residência. O amigo, o sul-africano Chris Poulos, de 41 anos, confessou a responsabilidade pela morte. Segundo informações da Polícia Civil, por volta das 5h20, Poulos procurou a Polícia Militar, todo ensanguentado, afirmando que teria acabado de matar Francisco. No apartamento onde a briga e o assassinato ocorreu, na Rua Mario Ribeiro, no Centro de Guarujá, os policiais encontraram uma cena impressionante. Na sala havia sangue em vários locais. Lá estava o corpo do aposentado nu, com ferimentos espalhados por todo o corpo. Vários golpesNa Delegacia de Guarujá, o estrangeiro contou informalmente que frequentava a casa de Francisco e que, no dia do crime, após uma discussão, entrou em luta corporal com o aposentado, desferindo vários golpes e que só teria parado de bater quando o opositor não apresentou mais reação.Já no depoimento formal dado à Polícia Civil, Poulos se reservou ao direito de permanecer em silêncio e só falar em juízo. Por essa razão, não há ainda o motivo oficial do crime. Inquérito O sul-africano, que é natural da Cidade do Cabo, irá responder por homicídio qualificado - quando o crime é doloso, ou seja, com a intenção de matar. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Guarujá. Depois, foi levado para a Cadeia Pública anexa do 1º Distrito Policial, em Vicente de Carvalho.A Polícia Científica esteve no local e encontrou um banco de madeira, com sangue, que pode ter sido usado no crime. A perícia também encontrou na cena do crime a dentadura do aposentado quebrada e apreendeu uma lixa de metal e R$ 1.116,00. O delegado Marco Antonio do Couto Perez, responsável pelo caso, explica que novos depoimentos devem ser colhidos ao longo da semana, na tentativa de elucidar o caso. A polícia também apura se o sul-africano tem sua situação regularizada no Brasil. “Avisamos a Polícia Federal que efetuamos a prisão de um estrangeiro e já pedimos informes sobre a sua situação no País”, afirma.