Suíça bloqueou US$ de 67 mi de Barusco antes de delação

O ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco, um dos delatores da Operação Lava Jato, entregou à Justiça Federal cópias de ordens de bloqueio das contas que ele operava em bancos da Suíça, por onde passou uma fortuna de US$ 67 milhões.Cinco meses antes de fechar acordo de delação com a força-tarefa da Lava Jato, o ex-gerente soube que todo o patrimônio que havia acumulado em mais de dez anos de corrupção na estatal estava congelado. Alvo de investigação aberta na Holanda em 2013, por corrupção de agente público estrangeiro e lavagem de dinheiro, Barusco foi um dos funcionários da estatal que receberam propina da holandesa SBM Offfshore - empresa na área de navios-sondas. Veja também Por e-mail, Palocci nega ter recebido R$ 2 mi da Petrobras Para o ex-ministro petista, citação de seu nome na Operação Lava Jato (que investiga o esquema de corrupção na Petrobras) "não faz o menor sentido" Barusco diz que fez repasse para disputa eleitoral de 2010 O ex-gerente da Petrobras revelou que os valores foram repassados ao PT, via o tesoureiro Vaccari Neto 'O problema da Petrobras é a propina', diz Barusco Em depoimento na CPI da Petrobras, delator contrariou a alegação de empreiteiros de que eram coagidos PT pode ter recebido até US$ 200 milhões, diz Barusco Ex-gerente-executivo da Petrobras disse em depoimento à CPI para investigar o esquema de corrupção na estatal que existia uma reserva destinada ao PT no valor que recebia de propina de empreiteiras