OPINIÃO

STF, Feira do Rolo e superstições

Correio do Leitor
leitor@rac.com.br
02/01/2013 às 05:00.
Atualizado em 26/04/2022 às 09:53

STF

Maria Nazareth Borges

Aposentada, Campinas

Quando surge em nosso País uma personalidade íntegra, de cultura invejável até nos países mais adiantados, é relegada, ultrajada por uma Assembleia Legislativa de um Estado dependente de benesses dos mais adiantados, que lhe nega o título de cidadão baiano. De minha parte, tivesse eu a cultura, pelo menos parecida, com a do dr. Joaquim Barbosa, atual presidente do STF, caso me fosse conferido esse título, me recusaria a recebê-lo, considerando-o uma vergonha. A pessoa vale pelo que é, não pelos títulos ou honrarias que recebe. Ele próprio é motivo de orgulho para o País.

Nordeste

Benone Augusto de Paiva

Contador apos., São Paulo

O leitor Maurilio Faelis, de Sorocaba, escreveu criticando nosso governo pela construção de estádios e aeroportos e por deixar os nordestinos, suas plantações e animais morrerem por falta de água. Investir em perfurações de poços artesianos tirará o ganha-pão da maioria dos prefeitos dessa região. Maurilio, o que falta a eles não é inteligência e sim honestidade.

Filosofia

Pedro Luís de Campos Vergueiro

Advogado, São Paulo

Agora entendi a prática filosófica dos petistas. Sua base é Nietzche, que disse: “A verdade não é algo que aí está, que se deve procurar e descobrir. É algo que se deve produzir”. Mas, ainda bem, aí está e aqui temos a polícia, o Ministério Público e o Judiciário que procuram e, sobretudo, descobrem.

Celebridades

Adilson Roberto Gonçalves

Professor, Lorena

É interessante a necessidade de saber detalhes da vida íntima de celebridades. No caso de Alfred Hitchcock, mostrado no Caderno C (27/12), há o aspecto de entender em quais circunstâncias a mente do gênio elaborou suas obras-primas. A essência de seu trabalho é conseguir se aproximar da realidade da paranoia, da dúvida, do medo, dos traumas. Em dias correntes, há fartura desse material nas ruas e becos de nossa cidade, que têm sido aos poucos desvelados por experimentalistas, não tão geniais assim, mas no caminho de surpreender uma plateia carente de boas ideias artísticas.

Feira do Rolo

Wilson Soares Pinheiro

Téc. Seg do Trab., Campinas

Parabéns à autoridade que acabou com esta bagunça chamada de Feira do Rolo. Isso é uma afronta a qualquer forma de comércio legal. Não sei quem foi, mas obrigado! Sou assinante do Correio Popular e estou acompanhando intenso debate sobre uma “feira” que acontecia, todos os domingos, aqui na porta de minha casa. Ela se intitula Feira do Rolo. Se não estou enganado, essa feira teve seu início na praça em frente ao Mercadão, se transferiu para o jardim do Teatro Castro Mendes e aí, veio aqui para a antiga área da Companhia Cortidora Campineira. Não conheço a razão do abandono da área, mas creio que deve ser massa falida. Portanto aos cuidados do poder público, seja municipal, estadual ou até federal. Em qualquer dos casos, a autoridade pertinente deveria cuidar do local, providenciando limpeza e manutenção da área, e evitar invasão do local, coisa que tem faltado há alguns anos. O local tem um dono que patrocina esta feira.

Política

Vinicius D’Ottaviano

Psicólogo, Campinas

Desde que começaram os desagradáveis acontecimentos na política de Campinas, vejo principalmente que o PT provou entre outras coisas a preocupação maior com alguns partidários que estão “abandonando o barco” e não sabem desde já o que vão fazer direito com relação ao futuro político. Temem que tudo isso afete ainda mais a relação com os aliados, prejudicando assim desde já a corroída imagem (agora também com o seu “líder maior”). Líder este, citado a partir de agora como alguns políticos americanos chamam pelo nome de “Pato Manco”, ou seja; um político que entre outras coisas boas também será lembrado por um segundo mandato inferior, mensalão, não fazedor de muitos discípulos e quase nenhum sucessor.

Cemitério

Adriana Moretto de Oliveira

Revisora, Campinas

Sou frequentadora assídua do Cemitério da Saudade. Tenho um filho enterrado lá. Está praticamente impossível caminhar entre os túmulos que não sejam os das quadras principais. O mato tomou conta de tudo. Há bichos e escorpiões colocando em risco a vida dos trabalhadores e dos visitantes. Meu filho está enterrado na quadra 29 e, para que eu conseguisse levar as flores, o coveiro Lorinaldo, por iniciativa própria, capinou parte da quadra para que eu pudesse chegar até o túmulo. Nesta época de chuva a situação se agravou. Peço, por favor, que façam a manutenção do local para que possamos frequentá-lo. Pagamos nossos impostos e temos o direito de que nossos queridos que se foram estejam num lugar limpo. Igualmente os trabalhadores têm o direito de trabalhar num lugar limpo. E os visitantes também.

Superstições

Alex Tanner –

servidor público Sumaré

A história relata crendices ou superstições sobre o número 13. Eu acredito que tudo é fruto da imaginação popular. Exemplo: a minha amada Sumaré, o ano de 2013 será muito difícil para a nova Administração; ruas esburacadas por todos os lugares, mato alto, lixo ou entulho abandonados em calçadas ou ruas, a saúde está em ruínas, etc. Lembrando que a cidade foi “administrada” por oito longos anos pelo partido que tem o número 13. Diante desses fatos muitos moradores podem exaltar a lenda do azar sobre o 13. Conclusão: azar e ingerência são coisas distintas! Reflexão: o 13 é somente mais um número, mas em política...

Jaguariúna

Antonio Carlos Poltronieri

Aposentado, Campinas

Nos últimos oito anos, até 2007, Jaguariúna era considerada cidade-padrão, em termos de administração: educação, saúde e segurança, eram muito bem administradas pelo então prefeito Tarcisio Chiavegato. Em janeiro de 2008, assumiu o novo prefeito e começou o declínio da cidade até que, no fim de seu primeiro mandato, “no apagar das luzes”, deixou a cidade, literalmente, “no escuro” por falta de pagamento da conta de energia elétrica. Felizmente, Jaguariúna esteve alerta não reelegendo o atual prefeito e sim, seu opositor Tarcísio Chiavegato. Tenhamos certeza de que, este irá resgatar o antigo padrão da cidade.

Orçamento

Jayme de Almeida Rocha Netto

Aposentado, Campinas

Prefeito Jonas Donizette: o senhor vai governar Campinas em 2013 com orçamento de R$ 3,7 bilhões. Por favor, não fale, nem permita que falem que a Prefeitura não tem dinheiro. Dinheiro tem. O que pode vir a não ter é a aplicação adequada da receita contabilizada. Cuidado com o canto de sereia de orçamentos públicos que são peças de ficção. Não adianta verba orçamentária se não há dinheiro em caixa. Cuidado com os vendedores de ilusões, lobistas que procuram os gabinetes para vender projetos mirabolantes que só se prestam para queimar os cofres públicos. Antes das marias-fumaças e caravelas, lembre-se que tem gente desesperada nas filas dos hospitais e postos de atendimento. Pior que não ter recursos, é administrar mal os recursos escassos. Confiamos no senhor.

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