Ministros estenderam aos acusados os argumentos apresentados para liberar o presidente da UTC, Ricardo Pessoa; eles serão monitorados por tornozeleiras eletrônicas
A Petrobrás começa a reconquistar a confiança dos investidores (Divulgação)
O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu nesta terça-feira (28) prisão domiciliar a todos os executivos de empreiteiras presos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, em decorrência das investigações da Operação Lava Jato. Os ministros decidiram estender aos acusados os argumentos apresentados para liberar o presidente da UTC, Ricardo Pessoa. A defesa do empresário alegou que ele já deixou a presidência da UTC e que a construtora foi proibida de fechar novos contratos com a Petrobras. Com a decisão, também serão soltos os executivos da OAS José Ricardo Nogueira Breghirolli, Agenor Franklin, Mateus Coutinho e José Aldemário Filho, além de Sérgio Mendes (Mendes Júnior), Gerson Almada (Engevix), Erton Medeiros (Galvão Engenharia) e João Ricardo Auler (Camargo Corrêa). Em troca da concessão da liberdade, os investigados deverão cumprir medidas cautelares estabelecidas pelo Supremo. Eles serão monitorados por tornozeleira eletrônica e não poderão ter contato com outros investigados.