Superpopulação de animais sem-teto deve-se ao fato da falta de castração
Segundo apurou a Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA), o número de cães e gatos abandonados nas ruas de São Paulo não para de crescer. São aproximadamente 2 milhões de animais sem um lar, vivendo as atrocidades da capital. Uma alternativa a esse número, é a castração. No entanto, a grande São Paulo tem apenas um centro móvel responsável que fica em Caieiras.
Segundo o Jornal do SBT, um ônibus foi montado para os animais abandonados nas ruas serem castrados. Dois médicos veterinários dividem as tarefas. Fazem a média de 17 castrações por dia e a cirurgia é de graça.
Além dos cães, fêmeas e machos, gatos também podem ser castrados. Isso diminui os riscos que eles sofrem ao escaparem para as ruas, além de evitar doenças e deixá-los mais caseiros e tranquilos.
No ano passado, por volta de maior/2012, com o objetivo de reduzir este número agravante de abandono, a Secretaria de Meio Ambiente do governo de São Paulo lançou uma cartilha educativa sobre o abandono de animais domésticos e silvestres em parques. No entanto, a medida não foi suficiente.
Para isso, vale ressaltar a importância da castração e a falta de locais especializados e com baixo custo numa cidade como São Paulo, uma das maiores do mundo. Isso porque a castração é um dos recursos mais importantes no combate à reprodução descontrolada de animais. Isso porque ela contribui, ainda que indiretamente, para a diminuição do índice de abandono, além da saúde do animais, pois quanto maior sua população, maior a impossibilidade de cuidar de todos adequadamente.
Outras consequências decorrentes do abandono também são evitadas ou diminuídas, tais como: a incidência de zoonoses; as situações de violência – por parte dos humanos e até de outros animais, e os acidentes de trânsito.
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