OPINIÃO

Som alto, miséria e royalties

Correio do Leitor
09/03/2013 às 05:00.
Atualizado em 26/04/2022 às 01:29

Som alto 1

Renato Paulo Rizzi

Téc. em seg. do trabalho, Campinas

Pesadelo é só para quem dorme. Não é nosso caso e explico: dois estabelecimentos na Rua Ferreira Penteado, no Cambuí, (...) não permitem que tenhamos pesadelo, pois não nos deixam dormir!

Os frequentadores desses locais permanecem até altas horas conversando em voz alta, gritando, fazendo arruaças, brigando entre si, estacionando em locais proibidos, completo desmando. Já reclamei na Prefeitura e até agora nada aconteceu. Até quando, em zona residencial, teremos que conviver com esse tipo de problema? (...)

Som alto 2

Luis Fernando Caprino

Adm. da AAPP-Paineiras, Campinas

Causa estranheza a carta do sr. João Roberto Martins Filho, publicada em 28/2. Primeiro, porque o referido sr. faz afirmação preconceituosa e equivocada quando diz que o suposto som alto na unidade Paineiras da Ponte Preta decorria da transferência dos sócios do Jd. Eulina para o Paineiras, algo que sequer foi efetivado ainda. Segundo, porque o som, decorrente de um evento de pagode, ocorreu dentro dos limites da lei (...). Por fim, o sr. Martins Filho tenta fazer uma comparação descabida com a tragédia de Santa Maria. Cabe informar que, conforme inclusive noticiou a mídia inteira de Campinas no Carnaval, a unidade passou por fiscalização da Prefeitura justamente em virtude da tragédia por ele citada e está liberada para eventos, por atender plenamente às condições de segurança exigidas pelos órgãos públicos.

Carga Tributária

Wedson Prado

Microempresário,Valinhos

A pesada carga tributária existente em nosso País, e uma das maiores do mundo, é um assunto que há anos é tratado com desprezo pelos governantes sem apresentarem soluções que possam dar a todos os contribuintes o retorno esperado em qualquer área. Segundo os dados divulgados a arrecadação de 2012 é um recorde, cada contribuinte em média paga aos cofres públicos cerca de R$ 8.300,00 enquanto que em 2011 pagava na ordem de R$ 7.800,00. A partir do governo FHC, (...) iniciou-se a fase de privatização. Hoje, a mesma prática é utilizada pelo governo petista e serviços são privatizados ou terceirizados, ou se faz as PPP – Parceria Público Privada, aumentando assim a ausência governamental nos serviços essenciais. (…) Para onde vai toda essa arrecadação quando a cada dia só temos más notícias dos serviços públicos essenciais?

Jonas Donizette

Flávio de Azevedo Levy

Engenheiro-agrônomo, Campinas

Parabéns, Jonas Donizette, você tem mostrado que promessa de campanha é para ser cumprida. Ouvi a sua palestra na Academia Campinense em 25/2 e recebi a notícia da construção do Teatro de Ópera Carlos Gomes com muito entusiasmo. Você pensa no homem de amanhã, você sabe da importância da Guardinha e da formação dos músicos jovens, você sabe que quando se dá condições e não esmola, o povo responde. Você disse que acredita na mudança das pessoas e é dando-se as condições que se muda. Agora, mudar os políticos é uma outra história bem mais difícil, quem sabe com o seu exemplo. Perdoe-me a ousadia, mas de hoje em diante passarei a chamá-lo de Jonas Donizéttico.

Miséria

Mário Sérgio Santos Rodrigues

Téc. em telecom., Campinas

No institucional “Brasil sem Miséria” do governo federal é informado que os últimos brasileiros extremamente pobres vão sair da miséria agora em março e pede ajuda para identificar os últimos brasileiros em situação de miséria. Pensando no fato, resolvi ajudar: na Praça Felipe Selhi em Campinas, bem como na Praça Guilherme de Almeida, ao lado do Fórum, Praça Bento Quirino e Largo da Catedral, próximo à base da PM, são alguns lugares onde se pode durante a noite e às vezes até mesmo durante o dia encontrar centenas de miseráveis necessitando de ajuda, abandonados usando as praças públicas como moradia. Pronto, já fiz a minha parte; se o pessoal do governo lê jornal que tome as providências.

Papa

Marcelo Mateus

Engenheiro químico, Campinas

Em seu discurso de despedida, o papa (emérito) Bento XVI fez uso de metáforas bíblicas em alusão aos escândalos nos quais a Igreja Católica se vê envolvida. Não comungo da totalidade de ideias do papa, mas admiro seu gesto de renúncia, repleto de humildade e desapego. O exemplo deveria servir de inspiração para nossos políticos, que fazem do ofício público um meio de atender a interesses privados para se manterem no poder, de onde só costumam sair quando exonerados ou expulsos.

Royalties

José Benedito Napoleone Silveira

Economista, Campinas

Nada mais deprimente do que observar nossos dignos representantes no Congresso digladiando-se em torno de uma decantada renda do petróleo, renda esta que, acredita-se, existirá num futuro muito, muito distante. Esse espetáculo de ‘nonsense’ começou por mobilizar as principais instituições da República em torno da esdrúxula questão do veto antes dos 3 mil vetos, praticamente parando o País. No momento, o picadeiro está armado no Congresso, mas, certamente, no intervalo, o judiciário entrará novamente em cena. Temo, no entanto, que o “gran finale”, a produção propriamente dita, naquele cenário lúgubre do fundo do mar, muitos de nós não estaremos vivos para assistir. (…)

Ciclofaixa

Emdec

Dep. de Comunicação, Campinas

Em resposta ao questionamento realizado pelo leitor Marconi Carvalho Sousa (Correio do Leitor, 5/3), sobre a pintura da ciclofaixa da Avenida José de Souza Campos (Norte-Sul), a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) esclarece que a tinta utilizada no espaço obedece todos os padrões de qualidade e é aprovada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A revitalização da sinalização viária da ciclofaixa foi feita recentemente, durante o período de Carnaval, e é importante para que o local segregado aos ciclistas seja respeitado e não ocorram acidentes.

Convênios

Odair Flores de Oliveira

Construtor, Campinas

Com relação ao atendimento de alguns médicos credenciados (em cooperativas médicas), acredito que se passa o seguinte: alguns profissionais considerados "tops" dão-se ao luxo de agendar consultas pelo plano para meses, sendo que em alguns casos absurdos, para mais de 1 ano, mas se for cliente particular pode ser até no dia seguinte. Penso que eles não atendem, mas também não querem largar a "teta", pois, vai que um dia o movimento cai, aí, é claro, que voltarão a "teta-mãe". Portanto, em relação aos ótimos profissionais que atendem pelo plano de saúde com delicadeza e profundidade, o meu sincero respeito, quanto aos "lobos" famintos por dinheiro, a minha honestíssima indigestão pois me enojam.

Manuel Carlos

Adilson Mangiavacchi

Aposentado e escritor, Campinas

O curioso título da matéria produzida sr. Manoel Carlos e publicada no Correio Popular de 5/2 provocou minha curiosidade por associá-lo ao conto de fadas de autoria do dinamarquês Hans Christian Andersen, inicialmente publicado em 1837, e por imaginar que se tratasse de uma opinião abalizada relativa a fato importante que estaria ocorrendo em nosso momento político atual. Porém, qual não foi meu espanto ao ver que se tratava de fatos pretéritos, ocorridos muitos anos atrás, (...), fatos esses que nada somam, nem subtraem (...), ao nosso dia a dia. (...) Talvez ficasse melhor (publicá-lo) algumas páginas mais à frente, em espaço destinado a mero entretenimento ou fofoca!

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