O ex-vereador Oliveira Júnior, cassado em outubro de 2011, tem utilizado o Facebook para criticar a vereadora Gláucia Berenice (PSDB) por não conseguir as oito assinaturas necessárias – conseguiu sete – para propor a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os contratos da Prefeitura com uma empresa de alimentação para fornecer marmitex ao Corpo de Bombeiros. Sugere até que a tucana renuncie. Alguma razão lhe assiste, mas não cabe apenas críticas à vereadora, mas aos demais integrantes do Legislativo que fogem das investigações propostas. E já era assim quando ele era vereador. Tanto que chegou a tentar instalar outras CPIs e não conseguiu. E a que materializou, a da Socicam, ficou apenas no holofote, sem resultado prático. E corre pelos corredores da Câmara que ela não teve continuidade após a sua saída da Câmara porque sequer teve eleição para presidente e vice. Assim, a substituição nem foi feita, porque nem se sabe quem era o vice-presidente. Ficou fácil matar a investigação. Então, é bom criticar e cobrar, faz parte da cidadania. Faz bem, no entanto, dar uma olhada no retrovisor.
NÃO FOI SÓ
A troca na Secretaria de Infraestrutura, com o vice-prefeito Marinho Sampaio assumindo a cadeira antes ocupada por Yussef Miguel Iun, o professor Zezinho, não foi a única mudança feita na Administração Municipal. Emilson Capistrano de Oliveira, que ocupava o cargo de assistente do secretário, foi exonerado, porque o professor Zezinho será o assistente.
NA GUARDA
O superintendente da Guarda Civil Municipal, André Tavares, também não acumula mais o cargo de diretor do Departamento de Controle Financeiro da CGM. A função passa para Sílvia Leonara Ferreira Petrocelli.
FILHO DO SECRETÁRIO
Com a nomeação, fica quase impossível a volta de Jason Albuquerque, filho do secretário de Governo, Jamil Albuquerque, voltar para o cargo de diretor financeiro da GCM. Jason foi afastado do cargo em maio do ano passado por liminar concedida pela 1ª Vara da Fazenda Pública, que considerou a existência de nepotismo na contratação. Há um recurso da Administração Municipal para julgamento no Tribunal de Justiça de São Paulo.
TESTE DO CORAÇÃOZINHO
Agora é oficial. A Câmara Municipal publicou a lei que obriga as maternidades privadas da cidade a fazer o teste do coraçãozinho. O projeto havia sido aprovado, mas recebeu veto total da prefeita Dárcy Vera (PSD). Os vereadores rejeitaram o veto e a lei foi promulgada. Mas a briga não acabou. A Administração Municipal pode determinar, por decreto, que a lei não seja cumprida. E, depois, entrar com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Tribunal de Justiça de São Paulo.
DINHEIRO EM CAIXA
O Daerp publicou ontem duas suplementações (transferência de recursos) de verbas, uma de R$ 5 milhões e outra de R$ 9,4 milhões. A primeira será utilizada para a aquisição de materiais permanentes e coberta com a cobrança do Fundo Especial de Substituição de Hidrômetros (Fush). Já a segunda, com várias destinações, terá sua cobertura feita pelo superávit financeiro da autarquia. Então há, sim, dinheiro.