SEGURANÇA

Sindicato pede interdição de penitenciária de Lavínia

Entidade diz que falta água mais de 12 horas por dia, o que prejudica os serviços; governo nega problema

Willians Menani
11/03/2015 às 20:30.
Atualizado em 24/04/2022 às 01:33

A falta de água na Penitenciária Lavínia 1, que fica no no município de Lavínia (SP), motivou o Sifupesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo) a pedir a interdição da unidade. O pedido será formalizado nesta quinta-feira (12) junto ao Ministério Público. De acordo com o sindicato, a unidade é abastecida por dois poços artesianos, mas um deles secou e outro opera com apenas 41% da capacidade, fazendo o que haja falta de água mais de 12 horas por dia. A entidade entregou à Croeste (Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Oeste) um pedido para a instalação imediata de processo licitatório para a perfuração de um novo poço artesiano para atender a penitenciária.   Transferência de presos O documento também solicita a transferência dos presos para outras unidades e a suspensão do recebimento de novos sentenciados, pois o sindicato entende que levará tempo até que o poço seja perfurado.A penitenciária Lavínia 1 tem capacidade para 844 presos, mas abrigava 1.911 no último dia 9.  Em nota, a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) disse que as informações do SIFUSPESP não procedem e que um dos poços da unidade não secou e sim diminuiu a vazão. A SAP garantiu que empresas especializadas vem dando manutenção constantemente e nunca houve período de 12 horas sem fornecimento de água.Destacou que existe um processo para a perfuração de um terceiro poço artesiano que se encontra para análise junto à Assistência Jurídica da Pasta.

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