Maria de Fátima - IG Paulista (Cedoc/RAC)
Uma pessoa que comete o suicídio ou a sua tentativa apresenta traços suicidas. Eles mostram a fragilidade deste indivíduo em relação à preservação de sua própria vida. Alguns exemplos destes sinais e fatores de risco suicidas são facilmente observados, outros, nem tanto.
Vejamos aqueles que são prontamente detectados, tais como ao apresentar atitudes viciosas, observadas na dependência de álcool e outras drogas, tabagismo e medicamentos sem prescrição médica, como alguns exemplos.
A alimentação deficiente ou inadequada também mostra esta característica suicida, visto que irá acarretar graves problemas físicos que podem levar ao óbito.
O desprezo pelos cuidados básicos de saúde, de um modo geral, também aponta para este traço suicida.
Outras atitudes que nem sempre são consideradas como perigosas para a preservação da vida, mas constituem um aspecto inconsciente do desejo de morrer, podem ser notadas quando o indivíduo se coloca frequentemente em situação de duelo. Provocar ou responder prontamente a uma agressão pode culminar em sua morte.
Também o dirigir perigosamente, desrespeitando as leis de trânsito, pode provocar acidentes fatais. Praticar esportes radicais, que sempre colocam em risco a vida, também não pode ser ignorado como um componente destes sinais.
Não temer qualquer tipo de perigo, igualmente, está presente em indivíduos que, inconscientemente, desejam a própria morte.
Perceber que alguém apresenta estes sinais e fatores de risco suicida ou de acidentalidade pode ser preventivo na preservação da vida.
Buscar ajuda especializada, com profissionais de saúde mental – psicólogos ou psiquiatras – pode fazer a diferença entre viver ou morrer, na maioria destes casos.