TRAVOU TUDO

Sexta-feira travada

Mobilizações fecham comércio e emperram transporte. Sem condução e com a maioria das lojas fechadas, região vive um dia atípico

AAN
nmg
28/04/2017 às 22:12.
Atualizado em 22/04/2022 às 19:33

Protestos organizados contra reformas trabalhista e previdenciária travou o Centro (Dominique Toquarto/AAN)

Ônibus nas garagens e população tentando chegar ao trabalho. Esse foi o retrato de ontem na região Metropolitana de Campinas (RMC) em virtude da greve geral convocada em todo o País. O centro de Campinas, uma das regiões mais afetadas, praticamente parou. As paralisações foram organizadas pelos sindicatos, movimentos sociais e partidos de oposição. Na pauta, os protestos contra as reformas trabalhista e da Previdência. No início da manhã de ontem já era possível sentir os efeitos da greve. A maioria das cidades da região amanheceu com os terminais de ônibus fechados. Em Hortolândia, os coletivos chegaram a sair das garagens, mas por volta das 9h os ônibus foram recolhidos. Depois, o Terminal Metropolitano ficou deserto. Em Campinas, poucos passageiros arriscaram a sorte nos pontos de ônibus. O Terminal Ouro Verde, um dos principais da cidade, estava com o portão trancado. Da avenida Lix da Cunha, a operadora de caixa Maiara Camacho tentava chegar ao shopping onde trabalha, mas desistiu de aguardar o ônibus depois de 40 minutos. “Agora estou esperando uma carona. Tenho que ter um jeito de ir trabalhar, senão vão descontar meu dia”, dizia.

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