Protestos organizados contra reformas trabalhista e previdenciária travou o Centro (Dominique Toquarto/AAN)
Ônibus nas garagens e população tentando chegar ao trabalho. Esse foi o retrato de ontem na região Metropolitana de Campinas (RMC) em virtude da greve geral convocada em todo o País. O centro de Campinas, uma das regiões mais afetadas, praticamente parou. As paralisações foram organizadas pelos sindicatos, movimentos sociais e partidos de oposição. Na pauta, os protestos contra as reformas trabalhista e da Previdência. No início da manhã de ontem já era possível sentir os efeitos da greve. A maioria das cidades da região amanheceu com os terminais de ônibus fechados. Em Hortolândia, os coletivos chegaram a sair das garagens, mas por volta das 9h os ônibus foram recolhidos. Depois, o Terminal Metropolitano ficou deserto. Em Campinas, poucos passageiros arriscaram a sorte nos pontos de ônibus. O Terminal Ouro Verde, um dos principais da cidade, estava com o portão trancado. Da avenida Lix da Cunha, a operadora de caixa Maiara Camacho tentava chegar ao shopping onde trabalha, mas desistiu de aguardar o ônibus depois de 40 minutos. “Agora estou esperando uma carona. Tenho que ter um jeito de ir trabalhar, senão vão descontar meu dia”, dizia.