CÂMARA

Servidor que soltou roedores na CPI será demitido

Márcio Martins de Oliveira, servidor do vice-presidente da Câmara, foi apontado pela assessoria da Casa como responsável por soltar os cinco roedores durante a CPI da Petrobras

Agência Estado
correiopontocom@rac.com.br
09/04/2015 às 15:25.
Atualizado em 23/04/2022 às 17:11

Alguns deputados gritavam que isso é uma tentativa de transformar a CPI em um 'circo' (Reprodução/ Globo News)

O servidor que, na manhã desta quinta-feira (9) soltou cinco roedores - dois ratos, dois hamsters e um esquilo da Mongólia - no plenário onde ocorre a CPI da Petrobras será exonerado, informou a assessoria da segunda vice-presidência da Câmara dos Deputados, departamento no qual o servidor, que exercia cargo de confiança, estava lotado desde 9 de março. Hoje a CPI ouve o depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.   Ratos invadem CPI da Petrobras antes de Vaccari depor   Vaccari admite que esteve em escritório de Alberto Youssef   A assessoria informou ainda que o segundo vice-presidente da Casa, deputado Giacobo (PR-PR), não tinha conhecimento do acontecido, disse não poder se responsabilizar pelos atos dos outros e que o servidor será exonerado.     A deputada Professora Marcivania (PT-AP) conversou com o servidor no Departamento de Polícia Legislativa. Segundo a deputada, ele diz não se lembrar por qual portaria entrou na Casa, foi muito evasivo nas respostas às perguntas dela e estava um pouco nervoso. Ainda de acordo com a deputada, uma policial que estava na porta do plenário chegou a ser agredida pelo servidor ao tentar impedir sua entrada com a caixa contendo os roedores.     "Não posso afirmar que o alvo era o PT, mas, no mínimo houve um interesse de perturbar a sessão", afirmou a deputada, que disse não saber se ele agiu a mando de algum partido. "Disse a ele que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco", afirmou Marcivania. O advogado da bancada do PT na Câmara, Adilson José Barbosa, informou que o partido vai registrar ocorrência por constrangimento e pedir abertura de processo administrativo. Barbosa não descartou a abertura também de processo criminal e cível. Segundo ele, é possível pedir indenização por danos morais.

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