Kahn foi obrigado a renunciar ao cargo no FMI depois de ser acusado de ter violentado uma camareira
O vice-primeiro-ministro sérvio, Aleksandar Vucic, indicou na quarta-feira que havia conversado com o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), o francês Dominique Strauss-Kahn, sobre a possibilidade de que seja contratado como assessor do governo sérvio. "Falamos muito brevemente sobre uma possibilidade de cooperação", disse Vucic à rede de televisão B92. Strauss-Kahn "não será ministro, é certo, mas pode ser um assessor" que ajudaria o governo a "administrar a dívida pública" e a resolver outros problemas econômicos, disse Vucic sem dar mais detalhes. Uma fonte governamental havia afirmado na terça-feira à AFP que, como parte dos preparativos para uma remodelação do governo, as autoridades sérvias contactaram Strauss-Kahn, mas uma fonte próxima ao economista negou categoricamente esta informação. "Estabelecemos um primeiro contato", mas pediu "muito dinheiro" por seus serviços, disse a fonte. Strauss-Kahn, de 64 anos, foi obrigado a renunciar ao seu cargo no FMI depois de ser acusado, em maio de 2011, de ter agredido sexualmente uma camareira guineana em seu quarto do hotel Sofitel em Nova York.