MEMÓRIA

Série de atos relembra morte de Toninho do PT

Grupo planeja missa, um ato público e uma exposição fotográfica no Mis para marcar a data

Agência Anhanguera de Notícias
08/09/2013 às 06:00.
Atualizado em 26/04/2022 às 00:58
Assassinato do ex-prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, completa doze anos no dia 10 desse mês ( Cedoc/RAC)

Assassinato do ex-prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, completa doze anos no dia 10 desse mês ( Cedoc/RAC)

Dois dias antes do assassinato do ex-prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, completar doze anos, o grupo Quem Matou Toninho? inicia neste domingo (8) uma série de eventos, como missa, oração, ato público e lançamento de exposição fotográfica, para cobrar do Estado investigações decentes sobre o caso, nos âmbitos estadual e federal. Segundo o grupo, depois de quase doze anos, “a investigação existente é frágil e inconsistente, sem que a linha de crime político fosse apurada. Toninho dedicou sua vida por Campinas, contrariando interesses nefastos que historicamente lesam o patrimônio público, histórico e urbano da cidade, denominado crime organizado. Como prefeito de Campinas, eleito pelo voto democrático, em oito meses e dez dias, teve Coragem de Mudar!”. O grupo convoca a população para participar dos eventos. Neste domingo (8), ocorre a Missa 12 Anos sem Toninho, às 19h, na Igreja Nossa Senhora Aparecida (Avenida Dr. Arlindo Joaquim de Lemos, 1110, Jardim Proença); na terça-feira (10), terá oração no local do assassinato, às 16h (Avenida Mackenzie); ato público a partir das 17h30 na Praça da Catedral Metropolitana de Campinas e lançamento da exposição fotográfica O Arquiteto do Povo e o Operário da Fotografia, às 19h, no Museu da Imagem e do Som (MIS), no Palácio dos Azulejos. O ex-prefeito foi assassinado a tiros na noite do dia 10 de setembro de 2001. Toninho estava há apenas oito meses no cargo de prefeito de Campinas. Sua atuação contra o crime organizado e as reduções em até 40% nos valores pagos em contratos a empresas de serviços como merenda escolar e limpeza urbana, somadas à insistência do prefeito em desalojar casas para a ampliação do aeroporto de Viracopos lhe renderam várias ameaças — o que reforça a hipótese de crime político. Um inquérito policial concluiu que o prefeito, durante uma viagem que fazia de automóvel, foi morto sem nenhum motivo além do fato de cruzar por acaso com um bando de criminosos que na ocasião passava pelo local. A versão não é aceita pela família do ex-prefeito.

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