GRAND PRIX

Seleção Brasileira dá a largada diante da Polônia

O técnico Zé Roberto Guimarães não espera vida fácil na partida desta sexta-feira, às 19h, na Arena Amil

Paulo Santana
01/08/2013 às 21:39.
Atualizado em 25/04/2022 às 06:49

Maior vencedor da história da competição, o Brasil começa, nesta sexta-feira (2), a busca pelo seu nono título do Grand Prix de vôlei feminino. Na partida de estreia, a Seleção Brasileira, mesclada com novatas e veteranas, enfrenta a Polônia, na Arena Amil, em Campinas, às 19h30. Rússia e Estados Unidos abrem a rodada do Grupo A com duelo às 16h30. Os ingressos para a competição, que acontece até domingo (4) na cidade, estão esgotados. O duelo entre Brasil e Polônia terá transmissão ao vivo da Sportv.Dos rivais desta primeira fase do torneio, a Polônia tecnicamente seria o mais fraco. Contudo, o técnico José Roberto Guimarães acredita num duelo difícil. "É um time complicado e que está se programando para a classificação para o Rio-2106 (Olimpíada), com um trabalho a médio e longo prazo e com certeza é uma escola de vôlei muito importante, que vai conseguir criar um bom elenco. Neste jogo já vão dar muito trabalho", disse o treinador.Sábado e domingo, a Seleção Brasileira irá encarar, respectivamente, Rússia e Estados Unidos — ambos às 10h —, duas potências do vôlei mundial. As americanas foram campeãs nas últimas três edições do Grand Prix e buscam o inédito tretracampeonato consecutivo. E os títulos vieram justamente em decisões contra o Brasil. Mas, por outro lado, a equipe verde e amarela tem duas medalhas olímpicas de ouro conquistadas sobre os Estados Unidos (2008 e 2012)."A gente até fala que se a sina continuar escrita desta maneira, os Estados Unidos vencendo Grand Prix e o Brasil sendo campeão olímpico, elas até podem ser tetracampeãs nesta edição. Todo mundo sabe que a Olimpíada é o evento mais importante. Eu não ligaria de perder o Grand Prix para ser mais uma vez campeão olímpico. Mas deixando a brincadeira de lado, é claro que vamos jogar forte, sério, para ganhar esta competição também", completou o técnico.Para Sheilla, bicampeã olímpica e tetracampeã do Grand Prix, todo jogo é uma nova história e a ansiedade para entrar em quadra continua a mesma. "E jogar no Brasil é sempre bom, diferente. Vai ser muito importante para já se acostumar com o clima de 2016 e a pressão que este ciclo será", comentou, referindo-se à próxima Olimpíada, que acontecerá no Rio de Janeiro.CORTESPara fechar o número limite de atletas inscritas por etapa do Grand Prix, a levantadora Claudinha e a oposto Natália não atuarão nas partidas em Campinas, mas para as outras fases, em Porto Rico e Cazaquistão, Zé Roberto já avisou que fará novas escalações. A proposta do técnico é mesclar a equipe entre as mais experientes e as novatas, dando oportunidade ao maior número de jogadoras de atuar nas fases de classificação.NOVO CICLOO Grand Prix é o pontapé inicial do novo ciclo olímpico rumo ao tri. A Seleção Brasileira feminina quer estar afiada para se manter no topo e garantir mais um ouro. E a Olimpíada de 2016 é ainda mais especial por ser no Rio de Janeiro. Com tanta responsabilidade e uma meta audaciosa, as campeãs em Londres 2012 e Pequim 2008 dispensaram um período mais longo de férias da seleção e se juntaram ao grupo já para a disputa do Grand Prix.“O fato de as jogadoras terem voltado antes por vontade própria foi uma coisa muito boa. Elas sabem que vão ter que fazer uma ótima preparação para os Jogos Olímpicos do Rio, já viver esta pressão e responsabilidade. Jogar em casa é muito diferente do que jogar fora, por isso queremos trazer mais jogos para o Brasil para o grupo já viver este clima, esta pressão. Treinar o clima que elas vão encontrar na Olimpíada. E elas estão bem conscientes disso. É muito legal ver isto desde já nelas”, comentou o técnico José Roberto Guimarães.A líbero Fabi, uma das mais experientes no grupo brasileiro com quatro conquistas do Grand Prix no currículo e bicampeã olímpica, afirma que começar bem um campeonato, ainda mais dentro de casa, é importante para a caminhada do grupo até o Rio 2016. "Jogar em casa vai ser importante para nos familiarizarmos com a torcida e a pressão. Vamos jogar no Brasil com mais frequência para chegarmos acostumadas nos Jogos Olímpicos de 2016. Queremos começar bem no Grand Prix, mostrando que somos competitivas independente de quem estiver jogando", disse.Após o Grand Prix, a Seleção Brasileira disputará o Campeonato Sul-Americano, que é classificatório para o Mundial 2014 e a Copa dos Campeões, encerrando o ano.

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